Separada há cerca de 2 anos das filhas, a enfermeira Riassa Dourado transformou suas redes sociais em uma campanha para poder reaver o direito do convívio com as crianças. Há 4 anos divorciada, ela compartilhou que tem sofrido com o afastamento das meninas, visto que o ex-companheiro alega que a genitora e a família geram transtornos psicológicos nas menores para mantê-las afastadas.
As declarações constam em processo judicial, o qual são constantemente refutadas pela defesa da enfermeira, que declarou serem denúncias infundadas sem apresentação de qualquer laudo ou documento que comprove essas afirmações. O caso foi compartilhado em março por Riassa, que em um apelo nas redes sociais pediu uma resposta rápida e eficiente das autoridades piauienses para rever suas filhas.

“A verdade é que tudo isso é muito triste e frustrante e surreal. E, por envolver os bens mais preciosos que Deus me concedeu, por muito tempo escolhi silenciar essa situação. É um processo delicado, que envolve menores e uma influência poderosa que, repetidamente, impôs sua força. Mas eu sei que maior é o meu Deus", declarou.
Com a repercussão, a causa em prol de Riassa Dourado para ver as duas meninas ganhou o apoio de diversas mães, especialmente em Teresina, que se mobilizaram pela história da enfermeira. Em uma das poucas vezes que mencionou a batalha judicial para rever suas filhas, ela agradeceu o apoio recebido, e também expôs que, atualmente, muitas mães relataram viver situação semelhante à dela.
Agora, ela pleiteia a defesa pelo direito de convivência familiar, previsto na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo um dos aspectos fundamentais para o desenvolvimento do indivíduo, e o qual luta para fazê-lo valer. “Ver essa união não só de mães, mas também de pessoas solidárias reforçam que minhas ‘piungas’ são preciosas para mim, mas amadas já por todos. E esse amor vai alcança-las porque Deus é maior e move seres humanos com corações gigantes”, escreveu.
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