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Teresina - Piauí

Greve no transporte de Teresina continua e vai entrar no terceiro dia

A categoria elaborou uma proposta que deve ser apresentada aos empresários nesta quarta-feira (14).

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (13), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro) decidiu manter a greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina, que entrará no seu terceiro dia nesta quarta-feira (14). Em contrapartida, a categoria elaborou uma proposta que deve ser apresentada aos empresários, a fim de encerrar o movimento paredista.

O GP1 conversou com o diretor de Comunicação do Sintetro, Cláudio Gomes, que informou os termos da proposta que deve ser apresentada ao Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) nesta quarta, em audiência mediada pela desembargadora Liana Ferraz, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22).

Foto: Lucas Dias/GP1A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina chegou ao segundo dia
Ônibus parados em Teresina

Segundo o diretor do Sintetro, os trabalhadores irão propor reajuste salarial de 13% e não mais de 15%, que era a reivindicação original. Além disso, a categoria vai pedir R$ 850,00 de ticket alimentação e R$ 130,00 de auxílio-saúde.

“A gente formou uma nova proposta, que está sendo encaminhada para que a gente possa debater e, se passar, a gente pôr fim à greve de uma vez por todas. Mas, se não passar, infelizmente, a gente dará continuidade à greve”, afirmou o sindicalista.

Cláudio Gomes ressaltou que os trabalhadores esperam que a classe empresarial possa ser flexível e atender à reivindicação. “Os trabalhadores cedem, cedem, mas pelo menos querem uma contraproposta do Setut, para que eles possam ceder também, e, assim, a gente entrar em um denominador comum e pôr fim à greve. Ninguém quer greve, pode acreditar”, declarou o diretor do sindicato.

Ainda não foi definido o horário da audiência em que será debatida a proposta do Sintetro. Até lá, os motoristas e cobradores seguirão parados, obedecendo apenas à quantidade mínima da frota determinada pela Justiça.

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