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Sindicato denuncia congelamento de salário dos servidores da prefeitura de Picos

A denúncia foi feita durante assembléia geral para tratar sobre a votação do Projeto do Plano de Cargos, Carreira e Salários.

Em assembléia-geral extraordinária realizada às 19 horas da última sexta-feira, 15 de outubro, no “Plenário Vereador Pedro Barbosa da Silva”, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Eufrásio Leônidas da Silva, denunciou o achatamento do salário dos funcionários do município que está congelado desde o ano de 2007.
Imagem: José Maria BarrosPresidente do Sindserme conclama servidores a lutarem por seus direitos(Imagem:José Maria Barros)Presidente do Sindserme conclama servidores a lutarem por seus direitos
O desabafo do presidente do Sindserm aconteceu durante assembléia geral para tratar do Projeto do Plano de Cargos, Carreira e Salários, que está desde fevereiro deste ano engavetado na Procuradoria do Município de Picos.

Na oportunidade, o secretário geral do Sindserm, advogado Gláuber Jonny e Silva também falou da situação em que se encontram os servidores efetivos do município de Picos, tendo em vista que os salários estão congelados há muito tempo. Além disso, a grande maioria deles percebe um salário mínimo mensal, mas com os descontos, fica menos do que R$ 510,00, o que é ilegal.

O presidente do Sindserme Eufrásio Leônidas, disse que na assembléia também foi analisado o projeto de lei que trata das licenças que os servidores têm direito para tratamento de saúde, licença para atividade político-partidária, mas, infelizmente a atividade sindical foi omitida ou esquecida, fato que tem prejudicado o sindicato da categoria que fica sem ter uma pessoa para tomar de conta e encampar os trabalhos e reivindicações.

Sobre o Plano de Cargo, Carreira e Salários, Eufrásio Leônidas declarou que existem dois projetos de lei que foram protocolados na secretaria da Procuradoria do Município de Picos no dia 17 de fevereiro de 2010, mas que até hoje não foi dado andamento algum.

“Após muita insistência, o Procurador do Município Agrimar Rodrigues abriu uma agenda para que no próximo dia 4 de novembro possamos discutir a questão legal do projeto de lei e também a parte financeira, que é a que está deixando os servidores mais angustiados”, ressaltou Eufrásio.

Segundo ele, para se ter uma idéia do achatamento do salário do funcionalismo municipal, tem servidor concursado que ingressou no trabalho em 2007 recebendo mensalmente R$ 600,00, quando na época o salário mínimo era R$ 330,00 e até hoje ganha os mesmos R$ 600,00, enquanto o salário mínimo já é R$ 510,00 e prestes a ser corrigido para R$ 530,00 ou R$ 540,00. “Isso é inadmissível e vamos lutar para reverter à situação”, anunciou.
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