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Sete fazendeiros e quatro empresas piauienses estão na lista suja do trabalho escravo. Confira!

O cadastro aumentou com entrada de 52 novos registros. No total o cadastro apresenta 294 nomes sendo 11 do Piauí, 07 fazendeiros e 04 empresas.

Foi atualizada nesta sexta feira (30), o cadastro nacional de empregadores que foram flagrados com mão de obra análoga a de escravo. O cadastro aumentou com entrada de 52 novos registros. No total o cadastro apresenta 294 nomes sendo 11 do Piauí, 07 fazendeiros e 04 empresas, dentre eles o de Wilson Luiz de Melo, proprietário da Fazenda Califórnia, na cidade Antonio Almeida, aonde foram resgatados 22 trabalhadores neste mês de dezembro de 2011.

Confira a relação:

Fazendeiros

1 - Antônio Odalto Smith Rodrigues de Castro (Perímetro Irrigado do Gurguéia) - Alvorada do Gurguéia – Incluído em dezembro de 2004 - 83 trabalhadores resgatados

2 - Airton Rost de Borba (Fazenda Borba) - Zona rural de Monte Alegre do Piauí – Incluído em dezembro de 2010 - 17 trabalhadores resgatados

3 - Edson Rosa de Oliveira (Fazenda Boi Gordo) - Zona rural de Morro Cabeça no Tempo - Incluído em dezembro de 2010 - 44 trabalhadores resgatados

4 - Espedito de Bertoldo Galiza (Fazenda Rio do Peixe) - Povoado Centro do Peixeiro, na zona rural de Alto Alegre do Pindaré (MA) - Incluído em dezembro de 2010 - 8 trabalhadores resgatados

5 - Pedro Ilgenfritz (Fazenda Alegria) - Zona rural de Antonio Almeida - Incluido em dezembro de 2010 - 9 trabalhadores resgatados

6 - Vicente de Paula Costa (Fazenda Boqueirão da Tocaia) - Zona rural de Corrente - Incluído em julho de 2011 - 5 trabalhadores resgatados

7 - Wilson Luiz de Melo (Fazenda Califórnia) Zona rural de Antonio Almeida - Incluído em julho de 2011 - 8 trabalhadores resgatados

Empresas

1 - Construtora Almeida Souza Ltda - Teresina – Incluído na relação em julho de 2010 - 24 trabalhadores resgatados

2 - Esperança Agropecuária e Indústria Ltda (Fazenda Serra Negra) - Aroazes – Incluído em julho de 2010 - 8 trabalhadores resgatados

3 - Construtora Lima e Cerávolo Ltda - (Salto do Rio Verdinho) - BR 135 zona rural de Corrente - Incluído em dezembro de 2010 - 95 trabalhadores resgatados

4 - Indústria, Comércio e Representações Família Betel Ltda - (Fazenda Nova Fé) - Zona rural de Parnaguá – Incluído em dezembro de 2010 - 10 trabalhadores resgatados

A lista suja tem sido um dos principais instrumentos no combate ao trabalho escravo. Após a inclusão do nome do infrator, instituições federais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito. Bancos privados também estão proibidos de conceder crédito rural aos relacionados na lista. Quem é nela inserido também é submetido a restrições comerciais e outros tipo de bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo - que representam mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O nome de uma pessoa física ou jurídica é incluído na relação depois de concluído o processo administrativo referente à fiscalização dos auditores do Governo Federal e lá permanece por, pelo menos, dois anos. Durante esse período, o empregador deve garantir que regularizou os problemas e quitou suas pendências com o governo e os trabalhadores. Caso contrário, permanece na lista.

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