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Descarga elétrica mata dois operários da construção civil em Picos

As vítimas foram identificadas como Romildo Santos Rocha, 18 anos, e Manoel Antonio de Moura Silva, 30, ambos auxiliares de pedreiro.

Vítimas de uma descarga elétrica quando trabalhavam em um prédio situado na Avenida Deputado Sá Urtiga, bairro São José, em Picos, dois operários da construção civil morreram na manhã desta segunda-feira, 1º de agosto, aumentando os índices de acidentes neste setor no município. Os mortos são Romildo Santos da Rocha, de 18 anos, e Manoel Antonio de Moura Silva, 30, ambos auxiliares de pedreiro.

Imagem: Genilson RodriguesCuriosos ao redor do prédio(Imagem:Genilson Rodrigues)Curiosos ao redor do prédio

O fato aconteceu por volta das 7h40 desta segunda-feira, 1º de agosto, em um prédio em construção situado próximo ao templo central da Igreja Assembleia de Deus, no bairro São José. Segundo colegas das vítimas, o acidente aconteceu quando os dois encostaram um ferro no fio de alta tensão e receberam uma descarga elétrica de cerca de 18 mil wolts.

No momento do acidente os dois operários estavam trabalhando no segundo andar do prédio e, com o impacto da descarga seus corpos foram arremessados e caíram no chão. Romildo dos Santos, 18 anos, teve morte no local, enquanto Manoel Antonio de Moura foi socorrido com vida e levado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Justino Luz, onde faleceu antes de receber atendimento

O corpo do auxiliar de pedreiro Romildo dos Santos, que acabara de prestar o serviço militar, ficou estendido no chão até por volta das 9 horas da manhã, quando foi liberado pela Polícia. Dezenas de curiosos se aglomeraram em redor do prédio, que não dispõe de nenhuma placa informando o engenheiro responsável pela execução da obra, muito menos o nome do proprietário do imóvel. Existe apenas uma faixa com o nome de Madeireira Santa Ana.

Vítimas

Natural de Picos, Romildo Santos Rocha, 18 anos, residia no povoado Curralinho e acabara de prestar o serviço militar no 3º Batalhão de Engenharia de Construção, enquanto Manoel Antonio de Moura Silva, 30 anos, residia no povoado Queimada da Ema, na mesma região e, segundo familiares, estava trabalhando na construção há apenas duas semanas.

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