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DNOCS anuncia a recuperação de três barragens rachadas no estado do Piauí

As barragens em obras são Cajazeiras, em Pio IX; Joana, em Pedro II, e Caldeirão, em Piripiri.

O DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) está investindo R$ 1,3 milhão na recuperação de três barragens no Piauí. Os três reservatórios apresentavam fissuras no maciço e infiltrações na estrutura. É a primeira manutenção feita em barragens, depois que houve o rompimento da barragem Algodões I, em Cocal, 2009, vitimando 9 pessoas e deixando mais de 2 mil desabrigadas.

As barragens em obras são Cajazeiras, em Pio IX; Joana, em Pedro II, e Caldeirão, em Piripiri. Os técnicos constataram problemas nas estruturas destes reservatórios que servem para abastecimento d´água das cidades, como área de lazer, para piscicultura e para irrigação. Alguns destes açudes apresentavam vazamentos e rachaduras, além de crateras na parede de contenção.

O coordenador regional do DNOCS no Piauí, José Carvalho Rufino, informou que os R$ 1,3 milhão foram disponibili-zados pelo Ministério da Inte-gração Nacional para que fossem providenciadas as ações necessárias para garantir a manutenção das barragens. A expectativa é que a obra seja concluída até o final do ano.

Segundo José Carvalho, barragem é feita para não romper. O caso de Algodões, para ele, foi um caso particular e uma fatalidade. Mas as medidas adotadas agora visam evitar problemas maiores futuramente.

Na barragem Cajazeiras, em Pio IX, é antiga, construída na década de 1930. O DNOCS constatou em vistoria que a tomada de água do lago para o rio arriou a estrutura. O maciço tem crateras. A recuperação visa dar segurança e evitar riscos.

Na barragem Joana, em Pedro II, o relatório aponta um vazamento no maciço da barragem e problemas na tomada d´água que estava tampada. "A intenção é resolver o problema estrutural. E tampar as crateras no maciço. Já tem o projeto técnico que está sendo executado.", adiantou José Carvalho.

Em Piripiri, o Caldeirão, tinha rachaduras e fissuras no maciço, que sofre erosão com o tempo. O açude Caldeirão tem servido de exemplo de ação integrada, porque interage ações de irrigação, abastecimento, piscicultura e lazer.

"Lá, temos um aproveitamento integral. A água da barragem serve para o abastecimento das cidades do entorno, para irrigação de um projeto de 370 hectares de fruticultura. Tem uma estação de psi-cultura produzindo um quarto dos alevinos produzidos em todos os projetos do DNOCS no Nordeste, com mais de 10 milhões de alevinos por ano. Esta prática do Caldeirão é um exemplo para o país. Queremos dotar todas as barragens do Piauí desta interatividade e aproveitamento do potencial hídrico.", finalizou o coordenador regional do DNOCS.

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