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Delegada Andreia Magalhães diz acreditar em homicídio com ocultação de cadáver do menino Fabrício

Ele está desaparecido desde o dia 24 de setembro após ter sido sequestrado por Luan do Nascimento e Romário Campelo em Teresina. Os dois acusados já estão presos.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarMenino Fabrício(Imagem:Reprodução)
O delegado geral James Guerra e a delegada Andreia Magalhães, da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, divulgou na tarde desta sexta-feira (26), o relatório final sobre o inquérito do caso do menino Fabrício José Siqueira Mendes, de 11 anos, que está desaparecido desde o dia 24 de setembro após ter sido sequestrado por Luan do Nascimento e Romário Campelo em Teresina. Os dois acusados já estão presos.

Segundo a delegada existem fortes indícios de que o menino de 11 anos esteja morto. “Após uma série de investigações, algumas testemunhas relataram ter visto Fabrício em uma moto preta, entre Luan e Romário na cidade de Timon no dia 24 de setembro. Depois disso ele nunca mais foi visto. Essa é a última vez que temos relatos de alguém ter visto ele com vida. Isso não quer dizer que ele esteja morto, mas infelizmente não existem mais relatos dele com vida. O inquérito está concluso e o sequestro aconteceu e ainda há fortes indícios de um homicídio seguido de ocultação do corpo”, disse Andreia Magalhães.

O motivo

A delegada afirma que houve várias motivações para que o crime acontecesse. Romário seria traficante de drogas e foram encontrados indícios disso em sua residência. Ele foi preso após uma ação conjunta da polícia do Piauí com a do Ceará. Onde ele foi encontrado se passando por um romeiro.

Romário teria tentando convocar o irmão de Fabrício, de 14 anos, para trabalhar com ele no tráfico de drogas. Para isso teria até dado uma arma para o jovem, que depois em uma discussão teria apontado a mesma para Romário. Depois desse episódio, Romário teria afirmado que se vingaria e pegaria alguém da família dele. Logo depois Fabrício desaparece e para fugir do crime, Romário teria pedido para o irmão de Fabrício para inventar uma história sobre o sumiço dele, pedindo para dizer que ele teria se afogado.

“O irmão de Fabrício não se intimidou com essas ameaças e falou a verdade sobre o que aconteceu. Desde então fizemos várias buscas e todas as informações que nos são repassadas, nós vamos atrás investigar. Na comunidade existe muito medo desses acusados, mas depois de presos, as pessoas passaram a nos passar mais informações e podem continuar fazendo isso até que o Fabrício possa ser encontrado”, disse Andréia Magalhães.

Investigação pode continuar


Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1James Guerra(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)James Guerra

Após concluso o inquérito,ele será encaminhado para o Ministério Público que dará seu parecer, podendo até pedir novas diligências. Além disso, como o menino teria sido levado para Timon, a polícia de lá pode continuar com as investigações. Quem tiver alguma informação pode ligar para o 3216-2676 ou para o Disque 100, e repassar qualquer informação sobre o caso.

“O crime que aconteceu choca muito, e surgindo novas informações vamos ir atrás dos fatos. Os acusados devem responder pelos crimes de homicídio com ocultação de cadáver. Eles em nenhum momento falaram sobre o caso. Eles se negaram a colaborar sobre a localização de Fabrício. Além disso, dois jovens, entre eles o irmão de Fabrício, de 14 anos, pediram para entrar no programa de Proteção a Testemunha. Agora vamos esperar a decisão do Ministério Público sobre esse caso”, finalizou Andreia Magalhães.


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