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Jornalista do Portal GP1 é intimidado por policial federal no Centro de Teresina

Ao descer do carro, o policial partiu para cima do jornalista e começou a tentar intimidá-lo com várias agressões verbais.

O jornalista Brunno Suênnio foi intimidado por policiais da Polícia Federal na manhã deste domingo (7) enquanto trabalhava realizando a cobertura das eleições 2012 em frente ao colégio Sinopse localizado no Centro de Teresina.

A confusão começou por um motivo simples, uma vaga de estacionamento. O jornalista guardava uma vaga para o carro da redação, quando o policial federal chegou. O jornalista avisou ao policial que o motorista da redação estava logo atrás pronto para estacionar o veículo, mas o policial federal perguntou se ele não sabia quem ele era e o chamou de doido e em seguida colocou o carro na vaga.

Imagem: Brunno Suênio/GP1Policial sentado no banco do carona abusou da sua autoridade e itimidou o jornalista(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Policial sentado no banco do carona abusou da sua autoridade e itimidou o jornalista

Ao descer do carro, o policial  partiu para cima do jornalista e começou a tentar intimidá-lo com  agressões verbais, disse: " Eu sou Polícia Federal, estaciono aonde eu quiser, você é doido?".

Imagem: Brunno Suênio/GP1Policiais deixando o local minutos após a discussão(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Policiais deixando o local minutos após a discussão

O abuso de autoridade chamou a antenção de toda a imprensa que estava no local que foi solidário com o jornalista. "Os policiais chegaram e eu disse que o motorista da redação estava logo atrás para estacionar o veículo, mas fui coagido e agredido verbalmente quando o policial me chamou de doido e perguntou se eu não sabia com quem eu estava falando", afirmou o jornalista que acrescentou ainda: "Sei que apesar de se tratar de um policial não se tem o direito de me agredir verbalmente", concluiu o jornalista.

Outro Lado

O portal GP1 ouviu o assessor de comunicação da Polícia Federal, Arthur Vasconcelos,que informou que esse tipo de conduta não é aceitável e que vai apurar a informação. O assessor pegou todos os detalhes do caso e informou que se for protocolado oficialmente uma representação contra o policial,o caso pode parar na corregedoria.

"Nós vamos apurar isso e o próprio jornalista pode ir na sede da Polícia Federal, com um ofício e com a foto do incidente, mostrando qual policial fez isso com ele. Depois essa notificação vai até o superintendente podendo ir parar na Corregedoria", disse  Arthur Vasconcelos.


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