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Empresários do pólo de saúde de Teresina se reúnem para discutir planos estratégico e de ação

O trabalho iniciou em maio deste ano, sendo uma ação do Projeto Polo de Saúde, executado pelo Sebrae junto a 39 empresas do segmento, com sede na capital.

Esta semana empresários do Polo de Saúde de Teresina estiveram reunidos com consultores do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, para discutir atividades relacionadas ao lançamento do Plano Estratégico e do Plano de Ação do setor, elaborados em oficinas realizadas pela instituição. Os dois documentos foram anteriormente validados pelos diretores do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda e Delano Rocha.

O trabalho iniciou em maio deste ano, sendo uma ação do Projeto Polo de Saúde, executado pelo Sebrae junto a 39 empresas do segmento, com sede na capital. Foram dezesseis encontros nos quais se fizeram presentes cerca de 40 profissionais da área.

“Esses documentos vão nortear as ações das empresas de saúde até 2015. A ideia é melhorar a atuação no mercado, tornando o setor mais competitivo. Já avançamos muito, mas parcerias são necessárias para que a saúde em Teresina possa evoluir ainda mais”, afirma o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha.

Durante seis meses, os empresários e colaboradores do setor discutiram e definiram estratégias de atuação, levando em consideração objetivos, missão, visão e valores. Foi feita ainda uma análise ambiental das empresas e de seus concorrentes.

A principal dificuldade apontada pelos empresários foi quanto ao entendimento de como funciona a gestão das empresas. Foram reveladas ainda como fraquezas do setor o baixo poder de negociação com fornecedores e convênios, ausência de ações de marketing e fidelização, e falta de mão de obra qualificada para atuar nas empresas. A sobrecarga de impostos também é vista pelos empresários como ameaça.

“As ações e estratégias foram definidas de forma participativa. Promovemos esse encontro entre os empresários e os diretores do Sebrae para saber se o que estava estabelecido nesses documentos atendia aos anseios dos profissionais de saúde e às diretrizes estratégicas da instituição”, explica a gestora do Projeto Polo de Saúde do Sebrae no Piauí, Alreni Lima.

As estratégias foram divididas em quatro grupos: Marketing, Recursos Humanos, Finanças, e Responsabilidade Socioambiental e Desenvolvimento Sustentável. Para cada um dos grupos de estratégias foi montada uma equipe de atuação. Os componentes serão responsáveis pela execução, acompanhamento e monitoramento dos resultados das ações pensadas para atender as estratégias definidas no plano.

Essas equipes farão ainda um intenso trabalho de mobilização de parceiros para atuar no Polo de Saúde de Teresina, visando tornar aquela região da capital mais agradável para as pessoas que necessitam dos serviços ali ofertados. A missão das empresas será a promoção da qualidade de vida e do bem estar da sociedade, por meio de soluções eficazes e inovadoras, baseadas nas melhores práticas de gestão em saúde, o que deve contribuir para o desenvolvimento sustentável do segmento.

O objetivo dos empresários é que até dezembro de 2015 o número de clientes atendidos tenha aumentado em 50%; o número de novos clientes tenha um incremento de 30%; a retenção dos talentos humanos suba para 90%, assim como o nível de satisfação dos clientes; e os custos operacionais sejam reduzidos em pelo menos 25%.

O lançamento do Plano Estratégico e do Plano de Ação do Polo de Saúde de Teresina está previsto para o final de janeiro de 2013. A atividade seguinte será a realização do Workshop Construindo Parcerias Estratégicas.

Será um momento para os empresários discutirem com os representantes de entidades e instituições parceiras – Sebrae, Governo do Estado, Prefeitura de Teresina, entre outros – a melhor maneira para execução das ações definidas no plano. Cada um dos representantes assinará um termo de compromisso, como forma de garantir que todos farão a sua parte para o polo de saúde avançar.

Uma das questões que deverão ser discutidas durante o workshop é com relação a infraestrutura daquela região. Os empresários sentem falta de uma atuação mais forte do poder público para resolver problemas como falta de iluminação, sinalização, segurança e trânsito.

“Apesar de o setor de saúde ser economicamente forte, existem diversas variáveis que comprometem o seu pleno funcionamento. A falta de uma instituição para treinamento da mão de obra é uma das grandes lacunas desse segmento. Isso compromete o atendimento e a gestão. È preciso um maior envolvimento do poder público para resolver essas questões, de forma que Teresina não deixe de ser referência em serviços de saúde, perdendo espaço para outros centros”, acrescenta Alreni.

Em 2013, será trabalhada também junto às empresas atendidas pelo Projeto Polo de Saúde do Sebrae no Piauí, a questão da governança corporativa. A ideia é que as empresas atuem em parceria, buscando benefícios que sejam comuns a todos. Pensa-se ainda na criação de uma central de compras e de uma entidade que represente as empresas, podendo ser uma associação ou cooperativa.

O objetivo é criar um diferencial para o setor na capital, de forma a atrair novos clientes e também conquistar a certificação ou acreditação das empresas.

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