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Departamento de Auditoria do SUS constata diversas irregularidades em Hospital de Inhuma

A auditoria foi realizada para avaliar as condições de regularidade do atendimento, ausência de medicamentos, disponibilidade de leitos e carga horária dos profissionais

O Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS divulgou relatório da verificação feita em 2011 no Hospital Inhazinha Nunes, na cidade de Inhuma. A auditoria foi realizada no período de 28 de novembro a 02 de dezembro para avaliar as condições de regularidade do atendimento de emergência e ambulatorial, ausência de medicamentos e insumos, disponibilidade de leitos e estrutura física, carga horária dos profissionais e irregularidades nos vínculos empregatícios dos profissionais.

O DENASUS constatou diversas irregularidades como o acúmulo irregular de cargos públicos por parte dos médicos, Edmércia Holanda Moura e Elbert Holanda Moura “com possível afronta a Constituição Federal, devendo o assunto ser investigado pelo Ministério Público”; divergências entre a relação de profissionais lotados no Hospital e os registros lançados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES; falta de transparência na contabilização e orçamentação das receitas, bem como na execução das despesas; atraso de até quatro meses no pagamento dos plantões médicos a partir de setembro de 2010; despesa de R$ 591.992, 09 apesar da ociosidade de leitos e equipamentos, combinado com a baixa resolutividade, sendo que 65% desse valor foi destinado ao pagamento de pessoal.

Já a despesa com medicamentos representou apenas 6,36% ,e com material hospitalar 3, 90 do total das despesas; o laboratório de Patologia Clínica e os equipamentos (Ultrassom, ECG e de Raio X) encontram-se ociosos/danificados; profissionais médicos atuando como plantonistas nos dois turnos (24 horas) em até quatro dias seguidos; centro cirúrgico em completo abandono, sendo usado como repouso dos técnicos em enfermagem; não há medicação na sala de parto para casos de insuficiência cardiorrespiratória neonatal e por fim a Secretaria Estadual da Saúde não está garantindo a execução de todas as etapas de processo que garantam a realização da triagem neonatal. A demora na entrega do resultado do teste do pezinho poderá causar danos irreversíveis no bebê, como por exemplo, retardo mental, já que o objetivo do exame é detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas.


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