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Governo apresenta proposta e professores da Ufpi avaliam em assembleia

O governo propõe reajuste de 16% a 45,1% para os professores em três anos. O percentuais variam conforme a titulação e ao regime de dedicação

O secretário de Relações do Trabalho, Sergio Mendonça, apresentou ontem (13), às entidades do setor da educação federal, uma proposta a categoria docente. Segundo o Governo o impacto no orçamento será de R$ 3,9 bilhões ao longo dos próximos três anos, com 40% desse total sendo aplicado em 2013, 30% em 2014 e o restante, em 2015. A partir daí, o impacto anual previsto será de R$ 3,9 bilhões.

“Vamos avaliar a proposta do governo na assembléia geral que será realizada segunda-feira (16) ás 15h na Adufpi para subsidiar a posição do sindicato nacional na reunião com o governo no próximo dia 23. Por enquanto não se pode dizer que a greve terminou. Somente a categoria pode tomar essa decisão”, informou o presidente da ADUFPI Mário Ângelo.

O governo propõe reajuste de 16% a 45,1% para os professores em três anos. O percentuais variam conforme a titulação e ao regime de dedicação (20 ou 40 horas por semanas). Esses percentuais já levam em conta os 4% concedidos por meio de uma medida provisória recente e que são retroativos a março deste ano.

Imagem: Brunno Suênio/GP1Professor Mário Ângelo(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Professor Mário Ângelo

As reivindicações dos professores que estão em greve desde o dia 17 de maio estão ligadas às condições de trabalho, tanto no que diz respeito a espaços físicos e equipamentos adequados, quanto de professores em número suficiente para que cada um cumpra seu papel satisfatoriamente, sem sobrecarga de trabalho e distorções funcionais.

O Comando Nacional de Greve estar fazendo uma análise preliminar da proposta do governo hoje (14) para subsidiar as deliberações das assembléias gerais que ocorrerão em todas as universidades antes da próxima reunião das entidades com o governo (dia 23/07) para discutir a proposta apresentada.

Uma das críticas apontadas é que "a proposta privilegia quem está no topo da carreira que representa apenas 7% dos professores das universidades federais. Quem é mestre ou não tem titulação sai prejudicado", disse o presidente da Adufpi.

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