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OAB pede que promotor Eliardo Cabral formalize denúncia com nome do assassino de Fernanda Lages

" O que solicitamos é oferecimento da denúncia ao Poder Judiciário, para que a verdade seja esclarecida à sociedade", disse Sigifroi Moreno.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí (OAB-PI) oficializou, no final desta quinta-feira (20), um pedido para que o promotor Eliardo Cabral formalize a denúncia e aponte a identidade de quem ele acredita ser o suposto assassino da estudante Fernanda Lages, que foi encontrada morta em agosto do ano passado, em Teresina. Hoje, o caso ganhou mais um desdobramento, já que a Polícia Federal divulgou o resultado das investigações onde concluiu que a estudante se jogou ou caiu acidentalmente do prédio do Ministério Público Federal (MPF).

Sigifroi Moreno, presidente da OAB-PI, destaca que a iniciativa da Ordem é por conta da intranquilidade gerada pelas especulações sobre o caso na família da vítima e na sociedade como um todo. “O excelentíssimo promotor tem sustentado incisiva e publicamente a tese de homicídio, afirmando ter conhecimento da materialidade e da autoria do crime. O que solicitamos é oferecimento da denúncia ao Poder Judiciário, para que a verdade seja esclarecida à sociedade”, disse.

Imagem: Wanessa Gommes/GP1Sigifroi Moreno(Imagem:Wanessa Gommes/GP1)Sigifroi Moreno

Em entrevista à imprensa na manhã de hoje, o promotor Eliardo Cabral reafirmou sua posição contrária à tese de suicídio no caso de Fernanda Lages e chegou a dar características físicas do suposto assassino. “O sujeito está na Bahia com a cara cheia de botox”, afirmou Eliardo. Segundo o promotor, diante das conclusões da PF, o Ministério Público Estadual vai solicitar novas diligências do caso.

Imagem: Manuela Coelho/GP1Eliardo Cabral(Imagem:Manuela Coelho/GP1)Eliardo Cabral

A estudante de Direito Fernanda Lages Veras foi encontrada morta do dia 25 de agosto de 2011, no canteiro de obras do novo prédio do MPF, na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. Desde então, várias teses para a morte da estudante foram lançadas, de modo que o MPE sempre se posicionou a favor do homicídio. Quem primeiro investigou o caso foi a Polícia Civil e, apesar de não apontar a causa da morte de Fernanda, descartou a hipótese de que ela tivesse sido assassinada. Por conta de denúncias que a estudante estaria envolvida em tráfico internacional de mulheres, o caso foi repassado para a Polícia Federal, em novembro de 2011. 


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