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Associação do bairro Pedra Mole denuncia Instituição por irregularidades na prestação de contas

O GP1 conversou com Patrício Guilherme que rebateu todas as acusações. Em relação às notas fiscais, ele disse que nunca foi feita exigência por parte da gestão passada.

O GP1 recebeu denúncia da Associação de Moradores do bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina, contra a União do Movimento Comunitário da Região Grande Socopo – Unesocopo - coordenada por Patrício Guilherme Alves de Sousa.

Os moradores lançaram um jornal do bairro onde destacam a prestação de Contas da Instituição em 2012 que estaria em desobediência a Legislação Fiscal. Segundo eles, o dinheiro aplicado na Unesocopo está sendo utilizado de forma inadequada e que cheques e vários recibos com valores supostamente gastos com transporte e alimentação, foram apresentados sem nota fiscal.

“Tem vários cheques nominais, vários recibos de transporte e alimentação, mas nenhum deles tem notas fiscais. Isso não existe a Unesocopo utiliza dinheiro público e por isso, tem que apresentar nota”, disse um morador.

Outra denúncia feita pelos moradores está relacionada ao fato de Patrício Guilherme ter colocado pessoas da família para participar da Unesocopo e receber cheques de mais de R$ 1 mil. Além disso, segundo os moradores, o mesmo endereço é colocado para outras pessoas que integram a Instituição. Ainda segundo eles, uma mesma pessoa que assina os cheques, também se paga.

“A esposa dele participa e recebe mais de mil reais. Sem contar que uma outra pessoa deu o endereço dele [Patrício Guilherme] como se morasse na mesma residência. Tem um rapaz que assina os cheques e mesmo se paga. É uma chuva de coisa irregular”, destacou um morador.
Imagem: Germana Chaves / GP1Vereador Sebim(Imagem:Germana Chaves / GP1)Vereador Sebim

Procurado pelos moradores da região, o vereador licenciado, Luiz Humberto, o Sebim solicitou do Tribunal de Contas do Estado (TCE) consulta para avaliar o caso. “Fui procurado pelos moradores, então resolvi solicitar uma consulta junto ao TCE”, reforçou.

Os moradores também solicitarão investigação do Ministério Publico do Estado do Piauí (MPE-PI) a respeito do caso.

Outro lado

O GP1 conversou com Patrício Guilherme que rebateu todas as acusações. Em relação às notas fiscais, ele disse que nunca foi feita exigência por parte da gestão passada.
Imagem: Germana Chaves / GP1Patrício Guilherme (Imagem:Germana Chaves / GP1)Patrício Guilherme

“Fomos orientados por todos os controles internos da Prefeitura na forma de agir. Era pedido apenas cheque nominal a pessoa e os recebidos atestando o pagamento. Se a Prefeitura dissesse que tínhamos que nos cadastrar para emissão de nota isso teria sido feito”, disse Guilherme que destacou: “Quero deixar bem claro que todas as nossas prestações de contas sempre foram aprovadas, se não fossem não teríamos permanecido com apoio da gestão municipal passada”.

Ele também confirmou que sua esposa, Francineide Sousa realmente integra a Unesocopo. “Minha esposa trabalha na Unesocopo,mas nunca foi dito que não podia”, explicou. Em relação aos cheques de mais de R$ 1 mil que Francineide recebeu ele explicou que “esse valor é em decorrência dos meses de atrasos e quando ia ser pago vinham todos os valores de uma vez só”.

Sobre o fato de um mesmo endereço, no caso do próprio Guilherme Patrício, ter sido colocado para mais uma pessoa que não era parente, ele informou que seria para facilitar a localização.

“Fica mais fácil de localizar, por isso, o meu endereço foi colocado também para o Tiago Lima, que é um instrutor da Unesocopo”, explicou.
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