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Piauí

OAB-PI fiscaliza municípios do interior com degradação ambiental

O local tem causado sérios problemas à população, como incêndios constantes.

 A Comissão de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, em parceria com a Subseção de Piripiri, realizou, nesta quinta-feira (18), visitas aos municípios de Pedro II e São Francisco para fiscalizar locais que estão sofrendo degradação ambiental.

Em Pedro II, os advogados visitaram o "Lixão Aroeira”, situado próximo à zona urbana da cidade. O local tem causado sérios problemas à população, como incêndios constantes. Diante da situação, o presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente, Astrogildo Filho, declarou que a OAB-PI irá solicitar ao Ministério Público a interdição do Lixão Aroeira e à Prefeitura do Município a elaboração de um projeto de aterro sanitário que não prejudique a população. Ainda em Pedro II, houve a visita à Lagoa do Sucuruju, que também está sendo degradada.

Dando continuidade às visitas, a comitiva da Ordem deslocou-se à cidade de São Francisco para fiscalizar a lagoa que recebe o mesmo nome do Município. Em seguida, os representantes da OAB-PI foram à Câmara Municipal e conversaram com os vereadores sobre a situação da Lagoa São Francisco.

Segundo Mauro Júnior, presidente da Subseção de Piripiri, que responde por Pedro II e São Francisco, a OAB está à disposição para orientar e intervir nos problemas ambientais da região. "A Subseção mantém o compromisso em contactar a comunidade e associações para dar o suporte necessário a todas as reivindicações", declarou o presidente. Mauro Júnior informou também que, em conversa com o Promotor de Justiça Avelar Martins, foi confirmada a união de esforços para a realização de uma audiência pública em Pedro II para discutir questões ambientais relacionadas ao Lixão Aroeira.

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Hídricos pretende voltar à região dentro de 30 dias. Segundo Astrogildo, a Comissão fará um levantamento dos projetos da FUNASA, DNOCS, SEMAR e demais órgãos ambientais para saber quais podem ser aplicados em prol das comunidades visitadas.

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