Bárbara Rodrigues
A polícia civil divulgou vídeos do depoimento de João José das Mercedes, que foi preso na operação Depeculatus, acusado de participar da quadrilha que desviava produtos do almoxarifado do Tribunal de Justiça do Piauí. Na operação, deflagrada na última segunda-feira (13), foi preso o genro de João José, o subtenente Givaldo Araújo, que era o responsável por guardar os objetos dos almoxarifado e é considerado o líder da quadrilha. No total, foram presas 5 pessoas na operação.
João José cedia a sua residência para o seu genro colocar os objetos roubados do almoxarifado. O subtenente Givaldo pegava objetos do expediente do Tribunal de Justiça, como caixas com resmas de papéis, caixas com cafés, cadeiras, mesas, geladeiras, purificadores de ar e até mesmo bebedouros.
Logo após deflagrada a operação, a polícia foi até a residência de João José, onde foram encontrados vários produtos. Nos vídeos, ainda em sua residência, João José fala sobre os objetos que o genro trazia, mas alega que não sabia de nada.
“Eu sou o dono da casa, mas eu não sabia de nada”, disse em depoimento, afirmando ainda que dizia para o subtenente: “Que problema é esse que tu ta trazendo. Eu não quero confusão Gil”, disse.
Ele alega que o subtenente levava os produtos até a sua residência, cerca de 10 a 15 caixas com produtos, pelo menos uma vez por semana e que recebia 100 reais, a cada vez que cedia o espaço para os produtos. Para prender o subtenente, a polícia realizou vigilâncias onde conseguiram flagrar o transporte dos produtos, além de interceptações telefônicas.
Nessas interceptações, a polícia percebeu o uso de gírias para caracterizar os objetos. Os policiais questionaram então ao sogro do subtenente o que significava algumas dessas gírias, como as “10 caixa de preto” e ele informou que significava caixas de café, já questionado sobre o que significava as “10 caixas de branco”, ele informou que eram as resmas com papéis, e “aquele branco”, significava geladeira. Mostrando que tinha conhecimento sobre as gírias da quadrilha.
Confira os vídeos com os depoimentos:
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João José cedia a sua residência para o seu genro colocar os objetos roubados do almoxarifado. O subtenente Givaldo pegava objetos do expediente do Tribunal de Justiça, como caixas com resmas de papéis, caixas com cafés, cadeiras, mesas, geladeiras, purificadores de ar e até mesmo bebedouros.
Imagem: Reprodução
João José
João JoséLogo após deflagrada a operação, a polícia foi até a residência de João José, onde foram encontrados vários produtos. Nos vídeos, ainda em sua residência, João José fala sobre os objetos que o genro trazia, mas alega que não sabia de nada.
“Eu sou o dono da casa, mas eu não sabia de nada”, disse em depoimento, afirmando ainda que dizia para o subtenente: “Que problema é esse que tu ta trazendo. Eu não quero confusão Gil”, disse.
Ele alega que o subtenente levava os produtos até a sua residência, cerca de 10 a 15 caixas com produtos, pelo menos uma vez por semana e que recebia 100 reais, a cada vez que cedia o espaço para os produtos. Para prender o subtenente, a polícia realizou vigilâncias onde conseguiram flagrar o transporte dos produtos, além de interceptações telefônicas.
Nessas interceptações, a polícia percebeu o uso de gírias para caracterizar os objetos. Os policiais questionaram então ao sogro do subtenente o que significava algumas dessas gírias, como as “10 caixa de preto” e ele informou que significava caixas de café, já questionado sobre o que significava as “10 caixas de branco”, ele informou que eram as resmas com papéis, e “aquele branco”, significava geladeira. Mostrando que tinha conhecimento sobre as gírias da quadrilha.
Confira os vídeos com os depoimentos:
Depoimento João José Operação Depculatus-Parte 1
Operação Depeculatus Depoimento João José Parte 2
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