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Capitão Fábio Abreu concede entrevista ao GP1

O ex-comandante da Rone destacou as prioridades e necessidades da segurança, assim como a importância de investimento no esporte.

O ex-comandante da Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (Rone), capitão Fábio Abreu, concedeu entrevista ao GP1 onde falou sobre política já que pretende disputar uma vaga de deputado federal nestas eleições. Ele também destacou as prioridades e necessidades da segurança, assim como a importância de investimento no esporte.

Imagem: Brunno Suênio/GP1Fábio Abreu(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Fábio Abreu

Fábio Abreu nasceu em Fortaleza é casado, pai de um filho. Os pais do capitão são da cidade de José de Freitas (PI). Os genitores do capitão foram trabalhar em Fortaleza onde Fábio e a irmão nasceram. Quando tinha três anos de idade, a família retornou para José de Freitas, e depois mudaram-se para o Povoado Boa Hora quando Fábio Abreu chegou a trabalhar na roça para ajudar a família.

Imagem: Brunno Suênio/GP1Capitão Fábio Abreu(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Capitão Fábio Abreu

Já adolescente Fábio Abreu veio para Teresina, período em que iniciou sua vida militar até chegar a Polícia Militar e ocupar o cargo de capitão da Rone.

GP1: Em qual partido vai se filiar para disputar as eleições?

Fábio Abreu: A gente já conversou com vários partidos e com alguns deles estamos em conversa adiantada, a exemplo do PP, PSB PSDB, PROS, PSDC e PPS. Mas, ainda não temos uma definição, mesmo porque eu como Policial Militar tenho a vantagem de poder escolher um partido somente nas Convenções. Até lá vamos continuar dialogando com a agremiação que estiver na linha ideológica em que defendo, bem como me possibilite estrutura para trabalhar. Quero representar o Estado da melhor maneira possível. Creio que até o dia 20 já tenhamos definido o nosso destino.

GP1: Porque a decisão de disputar um cargo eletivo?

Fábio Abreu: Porque percebi que a maneira mais eficaz de conseguir mudar muita coisa errada que vejo hoje só pode ser feito por meio de um cargo como de deputado federal. Como parlamentar eu teria mais condições de participar da elaboração de leis, como na área da segurança, pois eu posso falar com propriedade, pois posso falar isso com experiência de causa. Não é correto o setor da segurança não possuir recursos assegurados. Como um gestor vai administrar sem recursos seguros? É complicado e seu disso porque sou um policial que atuo de forma continua.

GP1: Qual será sua principal bandeira se for eleito para Câmara dos Deputados?

Fábio Abreu: Não tenha dúvidas que minha intenção principal é a segurança, se for analisar, em termos de importância em minha opinião, temos a educação, mas é um conjunto de fatores. Não podemos ter uma boa educação se não tivermos segurança, um bom espaço físico. Também vejo o esporte como determinante para manter a criançada no caminho correto, isso é fato, pois no quartel temos mais de 500 crianças que estão lá praticando esportes, realizando atividades e isso traz reflexos positivos no desempenho escolar, pois tudo isso é exigido deles. Os adultos, adolescentes, crianças precisam de uma segurança adequada para estudar, trabalhar, para ter uma vida normal.

Imagem: Brunno Suênio/GP1Fábio Abreu(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Fábio Abreu

GP1: Como analisa o resultado das pesquisas que o apontam como um dos nomes lembrados para deputado federal?

Fábio Abreu: As pesquisas deram mais força porque houver uma resposta de parte da população. No início a população acreditava eu seria candidato a deputado estadual, mas depois que divulguei que seria para federal na pesquisa seguinte que saiu eu já apareci em sétimo lugar. Esse resultado me mostra que estamos no caminho certo. Acredito que esses índices só tendem a melhorar quando pudermos começar a trabalhar no momento permitido por lei.

GP1: Como surgiu a idéia de dar assistência a crianças de Teresina?

Fábio Abreu: Isso começou com apenas 30 crianças do bairro Matinha. Mas, ao passar do tempo a coisa foi tomando volume e acabamos abrindo para crianças de outros bairro, até da zona rural. Hoje esse projeto que assiste 560 crianças atua em quase toda Teresina. Antes tinha aquela historia de que o quartel era algo fechado que quase ninguém poderia ter acesso. Mas, abrimos as portas, basta fazer um horário certo e com regas que as coisas funcionam. As crianças cantam hino, tem práticas esportivas como futebol e capoeira. Tudo é coordenado pela tenente Louzane, que é pedagoga. Esse projeto é mantido com voluntariado e o Governo entra somente com a parte de material didático, por meio do Sasc ou secretaria de Educação. No geral temos o esforço próprio para manter nosso projeto.

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