Na tarde desta quinta-feira (12), mulheres organizadas pretendem tomar a Avenida Frei Serafim em protesto, pedindo o arquivamento do Projeto de Lei 5.069/13, de autoria do deputado federal e presidente da câmara Eduardo Cunha, que dificulta o acesso ao aborto, em casos de estupro. Com concentração a partir das 16h em frente ao Palácio de Karnak, o ato seguirá pela avenida Frei Serafim, terminando na Miguel Rosa.
Apoiadas por grupos de movimentos sociais e estudantis, sindicatos e partidos de esquerda, as mulheres também pedem a saída de Cunha da presidência da câmara. Intitulado como “Fora Cunha”, o ato possui outras bandeiras, como: “Punir o estupro, e não a mulher” e “Pela legalização do aborto”. Os protestos acontecem em todo o Brasil.
De acordo com a estudante de direito Letícia Lima, militante do movimento RUA – Juventude Anticapitalista, o PL 5.069 é uma afronta aos direitos das mulheres. “Nós, mulheres deveríamos ser consultadas e ter vez e voz no congresso quando houvesse um projeto relacionado aos nossos direitos. Por isso protestamos e pedimos o arquivamento desse PL, e a saída de Eduardo Cunha”, afirma.
Com concentração a partir das 16h em frente ao Palácio de Karnak, o ato seguirá pela Avenida Frei Serafim, terminando na Miguel Rosa, no Complexo Artístico e Cultural Zumbi dos Palmares, onde será exibido o documentário "Filhas da Índia", que retrata a violência contra a mulher na Índia, país com um dos maiores índices de estupro.
PL 5.069/13
De autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros 12 deputados, o PL prevê pena de quatro a oito anos de detenção para quem orientar gestante sobre como praticar aborto, ou prestar-lhe qualquer auxílio para que o pratique, mesmo em casos de estupro. Se a pessoa for funcionária da saúde pública, ou exercer a profissão de médico, farmacêutico ou enfermeiro, a pena se intensifica, prevendo prisão de cinco a dez anos.
Eduardo Cunha
A popularidade de Eduardo Cunha vem caindo. Na última quarta-feira (11), o PSDB divulgou uma nota pedindo o afastamento do presidente da câmara dos deputados. O pedido foi feito por conta das acusações de o deputado ter recebido propina do esquema de corrupção na Petrobrás.
Apoiadas por grupos de movimentos sociais e estudantis, sindicatos e partidos de esquerda, as mulheres também pedem a saída de Cunha da presidência da câmara. Intitulado como “Fora Cunha”, o ato possui outras bandeiras, como: “Punir o estupro, e não a mulher” e “Pela legalização do aborto”. Os protestos acontecem em todo o Brasil.
Imagem: G1
Mulheres protestam contra Eduardo Cunha no Rio de Janeiro
Mulheres protestam contra Eduardo Cunha no Rio de JaneiroDe acordo com a estudante de direito Letícia Lima, militante do movimento RUA – Juventude Anticapitalista, o PL 5.069 é uma afronta aos direitos das mulheres. “Nós, mulheres deveríamos ser consultadas e ter vez e voz no congresso quando houvesse um projeto relacionado aos nossos direitos. Por isso protestamos e pedimos o arquivamento desse PL, e a saída de Eduardo Cunha”, afirma.
Com concentração a partir das 16h em frente ao Palácio de Karnak, o ato seguirá pela Avenida Frei Serafim, terminando na Miguel Rosa, no Complexo Artístico e Cultural Zumbi dos Palmares, onde será exibido o documentário "Filhas da Índia", que retrata a violência contra a mulher na Índia, país com um dos maiores índices de estupro.
PL 5.069/13
De autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros 12 deputados, o PL prevê pena de quatro a oito anos de detenção para quem orientar gestante sobre como praticar aborto, ou prestar-lhe qualquer auxílio para que o pratique, mesmo em casos de estupro. Se a pessoa for funcionária da saúde pública, ou exercer a profissão de médico, farmacêutico ou enfermeiro, a pena se intensifica, prevendo prisão de cinco a dez anos.
Eduardo Cunha
A popularidade de Eduardo Cunha vem caindo. Na última quarta-feira (11), o PSDB divulgou uma nota pedindo o afastamento do presidente da câmara dos deputados. O pedido foi feito por conta das acusações de o deputado ter recebido propina do esquema de corrupção na Petrobrás.
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