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Marcus Vinicius Furtado comenta eleições da OAB no Piauí

Durante entrevista, o presidente da OAB, afirmou que o fim do financiamento de empresas privadas aos candidatos políticos, é fundamental para acabar com a corrupção eleitoral.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coelho, abordou durante entrevista coletiva à imprensa, na tarde desta sexta-feira (20), vários temas, entre eles, as eleições da OAB-PI, Lei do Direito de Resposta e Veto às Doações Ocultas.

“Temos acompanhado as eleições na medida do possível. Todos sabem em quem vou votar aqui no Piauí, mas não posso declarar para que não haja qualquer tipo de influência no resultado das eleições”, declarou.

Eleições

Marcus Vinicius afirmou que o fim do financiamento de empresas privadas aos candidatos políticos, é fundamental para acabar com a corrupção eleitoral, e ressaltou ainda, que o próximo passo a dar, será aprovar na Câmara e no Senado uma lei que criminaliza o caixa dois de campanha.
Imagem: Bruna Dias/GP1Presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho fala sobre eleições no PI(Imagem:Bruna Dias/GP1)Presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho fala sobre eleições no PI
“O fim do financiamento de empresas privadas aos candidatos é fundamental para acabar com a corrupção eleitoral, sem acabar com essa corrupção, não acabaremos com a corrupção administrativa. Outro ponto importante, é que também fomos ao Supremo Tribunal Federal e obtivemos êxito, foi o fim das doações ocultas, ou seja, o candidato terá que revelar antes da votação quem está financiando a sua campanha política. Essa transparência é importante para o eleitor poder bem escolher. O próximo passo é aprovar na Câmara e no Senado um a lei que criminaliza o caixa dois de campanha. Essas reformas, junto com a lei da ficha limpa, vão contribuir muito para a moralização dos costumes políticos do Brasil”, falou.

Lei do Direito de Resposta


Sobre a Lei do Direito de Resposta, o presidente nacional da OAB afirmou: “O direito de resposta é constitucional, ouvir a outra versão, fazer o contraponto, é fundamental para que o jornalismo seja feito com amplitude. Ocorre que a lei do Direito de resposta, não pode ser um instrumento que impeça o trabalho do jornalista e dificulte a liberdade de expressão. Então a OAB foi ao Supremo Tribunal Federal com um pedido para que se tenha um equilíbrio na Lei de imprensa”.
Imagem: Bruna Dias/GP1Presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho(Imagem:Bruna Dias/GP1)Presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho
Eduardo Cunha

Por fim, Marcus Vinicius falou sobre a postura que a OAB terá com relação ao julgamento da cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Em relação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a OAB tem uma postura firme de exigir que a comissão de ética da câmara dos deputados conclua com celeridade, sem interferências, o julgamento da cassação do presidente da câmara”, concluiu.
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