No final da tarde desta terça-feira (24), o delegado Emir Maia, da Delegacia de Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias, ouviu seis dos 19 presos que denunciaram terem sofrido tortura na penitenciária Irmão Guido após uma tentativa de fuga no dia 10 de novembro.
Segundo o delegado, em depoimento os presos descreveram as várias formas de torturas que sofreram. “Os presos estão narrando que foram agredidos mesmo depois de estarem imobilizados e algemados, com socos, pontapés, objetos contundentes que pode ter sido pedaço de pau ou ferro, arma de borracha e ainda spray de pimenta” comentou.
Os detentos afirmaram que conseguem reconhecer os agentes penitenciários e os policiais militares que realizaram as agressões. O Delegado Emir diz que diante disso, será realizado o reconhecimento dos agressores.
De acordo com o delegado, ainda é prematuro falar sobre o que realmente aconteceu e que ainda são necessárias mais investigações antes de abrir um inquérito. "Ainda é muito prematuro para se falar o que realmente aconteceu, esperemos o laudo definitivo, o resultado da perícia na cela, os autos de reconhecimento dos presos e ainda ouvir as versões dos agentes penitenciários e policiais militares que trabalharam na Guarda Militar no dia da agressão”, explicou o delegado.
Amanhã serão ouvido mais três dos detentos agredidos e até o dia 30 de novembro termina a oitiva dos presos, passando assim a ouvir os agentes e policiais acusados de praticar a tortura.
Segundo o delegado, em depoimento os presos descreveram as várias formas de torturas que sofreram. “Os presos estão narrando que foram agredidos mesmo depois de estarem imobilizados e algemados, com socos, pontapés, objetos contundentes que pode ter sido pedaço de pau ou ferro, arma de borracha e ainda spray de pimenta” comentou.
Imagem: José SaraivaDelegdo Emir Maia
Os presos ainda revelaram que foram obrigados a passar pelo mesmo buraco por onde tentaram fugir algemados. Em seguida foram conduzidos ao pavilhão e novamente agredidos por cerca de uma hora, segundo eles não receberam atendimento médico após a tortura e foram encaminhados a uma cela chamada parlatório, onde os agentes colocaram mais spray de pimenta.Os detentos afirmaram que conseguem reconhecer os agentes penitenciários e os policiais militares que realizaram as agressões. O Delegado Emir diz que diante disso, será realizado o reconhecimento dos agressores.
De acordo com o delegado, ainda é prematuro falar sobre o que realmente aconteceu e que ainda são necessárias mais investigações antes de abrir um inquérito. "Ainda é muito prematuro para se falar o que realmente aconteceu, esperemos o laudo definitivo, o resultado da perícia na cela, os autos de reconhecimento dos presos e ainda ouvir as versões dos agentes penitenciários e policiais militares que trabalharam na Guarda Militar no dia da agressão”, explicou o delegado.
Amanhã serão ouvido mais três dos detentos agredidos e até o dia 30 de novembro termina a oitiva dos presos, passando assim a ouvir os agentes e policiais acusados de praticar a tortura.
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