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Terceirizados não recebem pagamentos porque empresa Limpel está com "nome sujo na praça"

"Há uma recomendação da PGE que o pagamento só possa ser realizado depois que a Limpel nos dê conta das contribuições fiscais da empresa", informou o secretário interino da Sasc.

Os trabalhadores que prestam serviços terceirizados para a Secretaria da Assistência Social e Cidadania – Sasc denunciam que estão sem receber salários, mesmo com o dinheiro no caixa da secretaria, que não repassou os valores à empresa Limpel.

De acordo com os trabalhadores, após várias reclamações, a Sasc conseguiu realizar os pagamentos que estavam em atraso desde a gestão do ex-governador Zé Filho. No entanto, os meses de outubro, janeiro e fevereiro estão pendentes.

“Nós temos conhecimento que o dinheiro para os pagamentos já está à disposição da secretaria e a gente quer apenas receber o que é de direito. Além dos salários, os tickets de alimentação estão atrasados desde outubro”, reclamou o trabalhador que não quis se identificar.

Outro lado

Em entrevista ao GP1, o secretário interino da Sasc, Kennedy Feitosa, confirmou que o dinheiro para o pagamento dos terceirizados está em caixa, mas devido a uma recomendação da Procuradoria Geral do Estado - PGE os pagamentos não foram repassados para a empresa. “Há uma recomendação da PGE que o pagamento só possa ser realizado depois que a Limpel nos dê conta das contribuições fiscais da empresa. Nós já fizemos essa solicitação por duas vezes para a empresa, que até o momento não nos trouxe essa documentação”, respondeu Kennedy Feitosa.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Kennedy Feitosa(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Kennedy Feitosa
Futuro secretário da pasta

O deputado estadual e futuro Secretário da Assistência Social e Cidadania, Henrique Rebelo, afirmou que já tem conhecimento da situação e que espera que o problema seja solucionado com a ajuda da Secretaria de Administração do Estado e com a própria PGE. “Infelizmente nós não temos força jurídica para solucionar esse problema. Esperamos que o secretário Franzé possa estudar uma maneira de como resolver esse problema com a empresa”, reafirmou Henrique Rebelo.

Limpel

O GP1 entrou em contato com a Limpel, mas não localizou os dirigentes da empresa para se manifestarem sobre a denúncia.

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