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Jornalistas da Fundação Antares denunciam ausência de reajuste salarial

Ainda de acordo com os denunciantes, os jornalistas se submetem a jornadas excessivas de trabalho, que chegam até dez horas de exercício diário da função, e não recebem sequer o piso da categ

O GP1 recebeu denúncia dos jornalistas da Fundação Antares em relação a falta de reajuste salarial.

De acordo com um funcionário, que não quis se identificar, a equipe de jornalistas da Fundação Antares, está sem receber aumento há mais de seis anos, e que havia a promessa de que ainda este mês de abril, eles iriam receber o reajuste conforme o piso da categoria, o que segundo este funcionário da Fundação, mas o presidente da Fundação Humberto Coelho, não cumpriu com o combinado sobre o reajuste.

Ainda de acordo com os denunciantes, os jornalistas se submetem a jornadas excessivas de trabalho, que chegam até dez horas de exercício diário da função, e não recebem sequer o piso da categoria.

Sindicato se pronuncia sobre o caso


Através do Facebook, o Sindicato dos Jornalistas do Piauí (Sindjor-PI) se pronunciou sobre o caso. Afirmou que já estão cientes das denúncias contra a Fundação, que não estaria cumprindo a jornada de trabalho, que é de 5hrs, mas alguns jornalistas estariam trabalhando por até 10 hrs. Além disso, os jornalistas não estariam ganhando nem mesmo o piso salarial da categoria.

“Jornalistas continuam submetidos a jornadas extenuantes de trabalho de trabalho, como é o caso dos repórteres cinematográficos, que chegam a trabalhar até 10 horas, e não recebem o piso a categoria”, informou o sindicato.

O sindicato afirma ainda que já falou com o presidente da Fundação Antares, Humberto Coelho, que ficou de marcar uma reunião com o secretário de Administração, os jornalistas da Fundação Antares e o Sindjor para se encontrar uma solução.

Confira a nota divulgada pelo sindicato:

Antares não cumpre promessa de pagar o piso

Acabamos de receber informações de fonte fidedígna, que manteremos em sigilo para evitar represálias, de que o presidente da Fundação Antares (Rádio e TV Educativa o Piauí) renovou os contratos que haviam expirado em março, mas não honrou o compromisso de pagar o piso da categoria a todos os seus jornalistas.

Em Parnaíba, os funcionários da Delta receberam os contracheques com os mesmos valores que vinham sendo pagos no governo anterior. Alguns foram surpreendidos com redução de salários. E nem se fala no pagamento dos meses em que trabalharam sem receber.

Há o caso de uma denúncia gravíssima de uma produtora que entrou de licença maternidade e simplesmente retiraram o salário dela no momento em que ela mais precisava.

Além disso, jornalistas continuam submetidos a jornadas extenuantes de trabalho de trabalho, como é o caso dos repórteres cinematográficos, que chegam a trabalhar até 10 horas, e não recebem o piso a categoria. Aliás, ninguém ganha o piso na Delta, mas os cinegrafistas recebem as mais baixas remunerações.

Em recente encontro com o presidente da Fundação, Humberto Coelho, recebemos dele a garantia de que todos os jornalistas, tanto da capital como do interior, iriam receber o piso da categoria e que cumpriria o que determina a legislação no tocante à jornada de 5 horas.
Entendemos a situação crítica das finanças estaduais e as dificuldades que os gestores enfrentam para honrar compromissos assumidos, mas cremos no empenho do presidente da Fundação Antares no sentido de resolver as questões aqui expostas.

A diretoria do Sindjor-PI vai procurar outra vez o presidente da Fundação para ouvir as suas explicações e tentar encontrar uma saída para os problemas que afligem os jornalistas da Antares.


Outro lado

O GP1 entrou em contato com o presidente da Fundação Antares, Humberto Coelho, que informou que o salário dos funcionários da Antares, está conforme o decreto que vigora desde o Governo Wilson Martins, o que impediu um reajuste nos salários.

“Nós temos um decreto que está vigorando ainda do Governo do Wilson, que determina o valor dos pisos da categoria dos servidores contratados pelo Estado, e os contratos foram renovados ainda no valor que está vigendo neste decreto, mas eu estou reunindo esforços para melhoria e reajuste destes salários”, afirmou.

Com relação à carga horária excessiva dos servidores do município de Parnaíba, Humberto Coelho, disse que duas equipes trabalham em turnos diferentes, e cada uma delas, produzem 30 minutos de jornal diário.

“Isso não existe, nós temos em Parnaíba, duas equipes que trabalham em turnos diferentes cada, para produzir meia hora de jornal, então esta é uma denúncia infundada”, disparou.

Humberto Coelho ainda informou que vai agendar uma reunião com o Secretário de Administração Franzé Silva, e a direção do sindicato dos jornalistas (Sindjor) para discutirem o assunto.

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