Idoso condenado por estupro é flagrado ao tentar abusar criança em Inhuma

Um homem identificado como José Celestino da Silva, 65 anos, foi preso em flagrante, na tarde da última segunda-feira (13), acusado de tentativa de estupro contra uma criança de apenas 8 anos na cidade de Inhuma, distante 250km de Teresina.
De acordo com o delegado Maycon Braga, a mãe da vítima flagrou a filha despida juntamente com o acusado seminu e resolveu acionar a polícia. “A mãe nos informou que tinha visto a filha na casa desse senhor seminu, e a criança sem roupa e aí, imediatamente, ela comunicou pra gente. Ao chegar lá a gente viu, presenciou essa cena também, e o autuamos em flagrante delito por tentativa de estupro de vulnerável”, afirmou.
Durante a situação de flagrante, os policiais entraram na casa de José Celestino e encontraram um arsenal de armas no interior da residência. “Nós tínhamos informes que no local havia armas e diante o flagrante de estupro, a gente entrou na casa dele e constatou um arsenal de armas: revólver, espingarda, munição e a gente constatou, realmente, que ele fazia o comércio de armas de fogo. Depois de uma investigação mais aprofundada, a gente constatou que ele era foragido da Justiça desde 1995 do Estado do Paraná pelo crime de estupro”, relatou o delegado.
Mais vítimas

Diante do depoimento da vítima, o delegado chegou à informação de que há pelo menos outras quatro crianças, que já sofreram abuso por parte de José Celestino da Silva. “Uma das crianças começou a prestar os esclarecimentos e depois, ouvindo as outras crianças, a gente ficou chocado com a situação a que elas foram submetidas. Ele estava foragido há mais de 20 anos. Aqui em Inhuma, constatadas mesmo, a gente tem cinco vítimas, mas pode ter mais”, acrescentou Maycon Braga.

Inquérito

“A gente tem 10 dias para concluir o inquérito. O flagrante já foi comunicado à Justiça e, posteriormente, ele vai ser encaminhado ao sistema penitenciário. Nós temos prova de que desde 1995 ele vem praticando esse crime. Ele está condenado, transitado em julgado”, concluiu.

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