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Sinpoljuspi denuncia precariedade no sistema prisional do Piauí

Segundo Kleiton Holanda os homicídios estão cada vez mais comuns dentro das prisões, e o principal agravante é a superlotação.

O diretor administrativo do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda denunciou ao GP1, nesta quinta-feira (09) a precariedade do sistema prisional do Piauí. De acordo com o diretor, todo o sistema está com superlotação, além de uma estrutura física precária.

Segundo Kleiton os homicídios estão cada vez mais comuns dentro das prisões, e o principal agravante é a superlotação. “Precisamos ampliar nosso sistema prisional. Uma extensão da Casa de Custódia está em andamento, mas está andando muito devagar. Essa morte que ocorreu nesta quarta-feira é consequência dessa superlotação”, disse em entrevista ao GP1.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Kleiton Holanda(Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Kleiton Holanda
Ainda de acordo com Kleiton, a Casa de Detenção de Altos não teve praticamente nenhum efeito. E uma nova Casa de Detenção na cidade com mais 600 vagas já deveria ter sido construída. “Uma nova casa de detenção já era para existir na cidade de Altos. Já foram liberados 17 milhões de reais para a construção do presídio desde o ano de 2008, mas até agora nem sequer a licitação da obra foi feita”, denunciou.

Kleiton Holanda disse que a construção de um presídio na cidade de Campo Maior está totalmente parada. O local teria a capacidade de abrigar 144 detentos. “Precisamos que essas três obras sejam concluídas e que os presídios existentes passem por reformas, pois suas estruturas estão precárias. Também é preciso que aconteça urgentemente um concurso de 600 novos agentes, só assim o problema poderia ser reduzido”, finalizou.

Outro lado

O GP1 entrou em contato com o secretário de Justiça, Daniel Oliveira que afirma que entende as denúncias e que o governo está tentando resolver esses problemas.
Imagem: Lucas Dias/GP1Daniel Oliveira(Imagem:Lucas Dias/GP1)Daniel Oliveira
“Eu compreendo e respeito as críticas e estamos trabalhando exatamente para tentar resolver esses problemas. Atualmente estamos com algumas obras em andamento, como o do setor de triagem da Casa de Custódia e estamos estudando a possibilidade de retomar as obras do presídio de Campo Maior”, disse Daniel Oliveira

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