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Parque Floresta Fóssil de Teresina é alvo de queimadas e destruição

O GP1 fez o trajeto desde a entrada do parque até os fósseis petrificados há mais de 200 milhões de anos e se deparou com a falta de estrutura e a ação desenfreada do homem.

O Parque Floresta Fóssil de Teresina possui achados de fosseis petrificados há aproximadamente 270 milhões, que de acordo com Paleontólogo Juan Carlos apontam a presença de mar em solo teresinense à época denominada pangeia, quando ainda não havia a separação dos continentes.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
No entanto, o local não tem recebido a atenção necessária no tocante à preservação da área localizada ao lado da Avenida Marechal Castelo Branco. O GP1 fez uma visita ao parque e logo na entrada se deparou com uma situação inusitada. As várias embalagens de preservativos jogadas próximos aos bancos mostram que os visitantes do parque são outros, e com finalidades diferentes daquelas oferecidas pela área natural.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Ao continuar o trajeto, nos deparamos com grande parte da vegetação queimada, resultado da ação desenfreada do homem. De acordo com o garoto Leonardo, que procurava o gado solto na vegetação, a queimada era recente e, provavelmente, foi realizada por um homem que se diz ser proprietário de uma área cercada dentro do parque.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
O acesso para chegar até os fósseis, porém, é difícil, tornando a nossa visita uma verdadeira aventura. É preciso ultrapassar um grotão, que desemboca no Rio Poti e logo depois escalar um barranco, que se formou pela passagem do esgoto proveniente das residências próximas ao rio.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Quanto mais avançamos, é possível ter a real noção da grande área de vegetação queimada que se aproxima das margens do Rio Poti. E logo encontramos as cercas que desenham os limites de uma suposta propriedade no interior do Parque Floresta Fóssil.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
O ponto de chegada é de encher os olhos, mas apresenta várias formas de agressão ao rio e fósseis. São garrafas plásticas, embalagens de cigarros, copos descartáveis e pequenos restos de materiais queimados, que denunciam a presença de pessoas que não colaboram com a preservação da área, de onde também é retirado o sustento da família do pescador.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil
A falta de manutenção da estrutura do parque torna a área desconhecida por turistas e distante dos próprios teresinenses.
Imagem: Lucas Dias/GP1Floresta Fóssil(Imagem:Lucas Dias/GP1)Floresta Fóssil

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