Fechar
GP1

Piauí

Corpo de ex-presidiário é encontrado em decomposição em Picos

Francisco de Assis Félix, vulgo Pé de Pato, 28 anos, era solteiro e vivia sozinho em uma casa abandonada na rua São Sebastião, centro de Picos.

Já em avançado estado de decomposição foi encontrado no início da tarde de hoje, 4, na rua São Sebastião, centro de Picos, o corpo do ex-presidiário Francisco de Assis Félix, vulgo Pé de Pato, 28 anos. Ele era solteiro e vivia sozinho em uma casa abandonada.
Imagem: José Maria Barros/GP1Corpo de Pé de Pato é encontrado em estado de decomposição(Imagem:José Maria Barros/GP1)Corpo de Pé de Pato é encontrado em estado de decomposição
Os vizinhos perceberam um mau cheiro vindo da casa abandonada e ao adentrar o imóvel, deram de cara com o corpo de Pé de Pato já em avançado estado de putrefão. Ele estava nu, jogado em um canto da sala e tanto o rosto como os braços aparentavam ter sido queimados.
Imagem: José Maria Barros/GP1Casa abandonada onde corpo de Pé de Pato foi encontrado(Imagem:José Maria Barros/GP1)Casa abandonada onde corpo de Pé de Pato foi encontrado
Logo que o corpo foi localizado, dezenas de curiosos começaram a se aproximar da residência abandonada. Para controlar o fluxo de pessoas, a Polícia Militar isolou o local até a chegada da equipe da Polícia Civil, comandada pelo Delegado Antônio Madson.
Imagem: José Maria Barros/GP1Corpo da vítima foi levado para o necrotério do Hospital Regional Justino Luz(Imagem:José Maria Barros/GP1)Corpo da vítima foi levado para o necrotério do Hospital Regional Justino Luz
O corpo de Pé de Pato somente deixou o local por volta das 17h45 e foi levado para o necrotério do Hospital Regional Justino Luz. Lá, ele seria submetido a uma perícia e em seguida liberado para a família providenciar o sepultamento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Corpo da vítima só foi removido por volta das 17h45(Imagem:José Maria Barros/GP1)Corpo da vítima só foi removido por volta das 17h45
O Delegado do 3º DP, Antônio Madson, esteva no local e conversou com populares e familiares da vítima. Segundo ele, ainda não era possível apontar se Pé de Pato morreu de morte natural ou se fora assassinado. “Somente o médico perito é quem vai apontar se existe alguma perfuração de faca ou de outro objeto” – resumiu.
Imagem: José Maria Barros/GP1Delegado Antônio Madson diz que somente a pericia pode apontar a causa da morte(Imagem:José Maria Barros/GP1)Delegado Antônio Madson diz que somente a pericia pode apontar a causa da morte
No mesmo local onde Pé de Pato morreu em 2012 o corpo de um usuário de drogas identificado como Francisco Pascoal, de 50 anos, fora encontrado em estado de decomposição. Ele era o proprietário do imóvel e sua morte foi dada como de causas naturais.
Imagem: José Maria Barros/GP1Descoberta do corpó atraiu muitos curiosos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Descoberta do corpó atraiu muitos curiosos

Pé de Pato

Natural do bairro Aroeiras do Matadouro, Pé de Pato era uma figura bastante conhecida em Picos. Vivia perambulando pelas ruas da cidade vendendo CD’s piratas e jornais. À noite, trabalhava como flanelinha nas ruas próximas às pizzarias.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Pé de Pato costumava assitir as sessões da Câmara(Imagem:José Maria Barros/GP1) Pé de Pato costumava assitir as sessões da Câmara
Viciado em drogas, praticava pequenos furtos e por conta disso, fora preso algumas vezes e cumpriu pena na Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos, em pelo menos duas oportunidades.
Imagem: José Maria Barros/GP1Pé de Pato era uma figura bastante popular em Picos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Pé de Pato era uma figura bastante popular em Picos
Uma tia e um primo de Pé de Pato acompanharam o trabalho de remoção do corpo e prestaram algumas informações sobre a vítima ao Delegado Antônio Madson. Eles contaram que desde cedo Pé de Pato vivia na rua e, apesar da insistência da família, não queria retornar para casa. Uma irmã dele também foi morta em situação idêntica na cidade de Araguaína, estado do Tocantins.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.