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Polícia apresenta os acusados pelo assassinato de pedreiro

De acordo com o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios, os dois eram ambulantes e vendiam bombons na Praça Saraiva.

A Polícia Civil apresentou nessa manhã (08) os dois acusados de matarem o pedreiro Josemário Alves de Sousa na noite de quarta-feira (06), dentro da rádio Pioneira, localizada na Rua 24 de Janeiro, centro da capital.

Os dois acusados foram identificados como Danilo Pereira Filho, de 27 anos, natural da cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo e Edson Azevedo de Farias, de 25 anos, natural da cidade de Calcoene, no Amapá.

De acordo com o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios, os dois eram ambulantes e vendiam bombons na Praça Saraiva. Edson foi preso no bairro Santa Maria da Codipi, por volta de 22h de ontem, quando tentava se abrigar em uma casa de dependentes químicos.
Imagem: Lucas Dias/GP1Delegado Humberto Macola(Imagem:Lucas Dias/GP1)Delegado Humberto Macola
“Demos voz de prisão e ele saiu correndo, nós tivemos que sair em perseguição, e conseguimos alcançá-lo próximo a uma cerca de arame farpado, nesse momento, ele se agarrou na cerca, deu muita dificuldade pra gente, ele estava muito drogado”, detalhou o delegado.
Imagem: Lucas Dias/GP1Edson Azevedo de Farias(Imagem:Lucas Dias/GP1)Edson Azevedo de Farias
Edson tentou se defender, mas acabou confessando o crime, inclusive deu detalhes da ação. Logo depois, por volta de meia noite, o segundo suspeito foi preso, em uma pousada no centro da capital.

“O Danilo alugou há 15 dias uma pousada, e saiu na noite do crime às 8h e não voltou mais. Ele não dormiu no local. Fizemos uma campana, e por volta de 23h, meia noite ele apareceu na pensão, e a equipe da homicídios já estava lá, pra dar o bote", disse o delegado.
Imagem: Lucas Dias/GP1Danilo Pereira Pires(Imagem:Lucas Dias/GP1)Danilo Pereira Pires
Os dois criminosos tiveram participação no crime. Segundo o delegado, os dois amarram e os dois desferiram as facadas que mataram o pedreiro. “O pedreiro acordou na hora apavorado, perguntou o que era aquilo que estava acontecendo e começou a gritar. Com os gritos, os dois muito drogados, se sentiram acuados e desferiram as facadas”, detalhou.

Ainda conforme Humberto Mácola, a faca do crime foi vendida a um comerciante por cinco reais. O comerciante será ouvido, mas de acordo com as primeiras investigações, ele comprou sem saber a procedência da arma. “O comerciante não sabia de nada, mas ainda será ouvido”, concluiu.

Imagem: Lucas Dias/GP1Faca usada no crime(Imagem:Lucas Dias/GP1)Faca usada no crime



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