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Ação contra ex-secretário Gutemberg Isaac está parada há um ano

O juízo da Comarca aguarda cumprimento de carta precatória enviada para a comarca de Teresina para que sejam ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia.

A ação penal na qual figura como réu o ex-secretário de finanças de Amarante, Gutemberg Isaac Soares Teixeira, completou mais de ano sem movimentação. A última que consta no sistema do Tribunal de Justiça data de 11 de fevereiro de 2015. O juízo da Comarca aguarda cumprimento de carta precatória enviada para a comarca de Teresina para que sejam ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia.

O ex-secretário é irmão do presidente da Câmara e ex-prefeito interino Diego Teixeira e é acusado de concussão e corrupção passiva, crimes sujeitos a punição de até 12 anos de cadeia.
Imagem: DivulgaçãoEx-secretário Gutemberg Isaac e Diego Teixeira(Imagem:Divulgação)Ex-secretário Gutemberg Isaac e Diego Teixeira

Entenda o caso

O empresário Edilson Divino Nogueira Parente procurou a Polícia Civil e denunciou que era credor da prefeitura e o então secretário Gutemberg Isaac exigiu, em 03 de junho de 2014, o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) caso contrário “os valores não seriam pagos”. O empresário procurou o promotor de Justiça Afonso Aroldo Feitosa Araújo que pediu apoio a Policia Civil em Teresina e no dia 05 de junho a autoridade policial colocou um dispositivo de gravação em forma de botão na camisa do empresário para documentar em vídeo o “acerto exigido”. Na ocasião o empresário foi a repartição e o secretário chamou a vítima até o banheiro da sala de licitação e mostrou um papel que estava escrito “ LEIA E NÃO REPITA. O ACORDO É OS R$ 15.000,00 E PRONTO, FALTA A SUA...NAS MÃOS DO MEU PAI E CONFIRMO O OUTRO PG, ME DEVOLVA O...”.
Imagem: DivulgaçãoBilhete(Imagem:Reprodução)Bilhete

O então secretário de finanças apresentava a exigência, de acordo com empresário, sempre de forma escrita no papel, nunca verbalmente, “pois temia que sua conduta fosse gravada”. No mesmo dia, à tarde, Edilson Divino foi até o comercio do pai do secretário e disse ao senhor Dedé Teixeira que iria entregar uma quantia em dinheiro que deveria ser repassado para o secretário Gutemberg. No entanto ao tomar conhecimento que o dinheiro seria para liberar o pagamento de serviços prestados pelo empresário o senhor Dedé Teixeira se negou a receber.

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