A palestra Marketing Digital na Moda marcou o Seminário Moda Digital, realizado nesta quinta-feira pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. O evento contou com a participação de cerca de 200 pessoas, entre estudantes, empresários e profissionais de moda.
Alê Moraes, especialista em varejo de moda, tratou de marketing digital nas seguintes vertentes: nivelamento em marketing digital, como conhecer seu público-alvo, o poder do nicho na internet, nichos de moda, criação de conteúdo para as redes sociais, como usar o Instagram para negócios de moda, o poder dos influenciadores digitais nos negócios de moda, como usar Whatsapp para negócios de moda e como usar o Facebook para segmentar o público-alvo.
- Foto: Misael MartinsPalestrante Alê Moraes
“Comecei vendendo roupas de uma marca atacadista pelo Instagram. Pesquisando na internet descobri que muitas pessoas gostavam da marca e queriam adquirir as peças, mas não havia ninguém pra vender, por que a empresa não vendia para o cliente final. Em apenas 27 dias havia vendido todo o meu estoque. Foi quando resolvi estudar marketing digital para melhorar ainda mais meus resultados”, contou Alê.
Nessa época, Alê conheceu Ana Tex, uma das maiores especialistas em marketing digital do país. Ana se impressionou com o método utilizado por Alê e as duas resolveram criar o treinamento Fashion Mídias, que é 100% online e hoje já conta com mais de mil alunos em todo o Brasil.
“Passamos a ensinar as pessoas a como ter sucesso na internet vendendo moda. Os resultados são impressionantes. Tem alunos que começaram do zero e hoje já faturam quase R$ 700 mil. Outra estava quase fechando a empresa e após o curso, em apenas sete meses mudou a realidade do seu negócio. Marketing digital é tudo. Porque hoje as pessoas não compram simplesmente por comprar, as pessoas compram por relacionamento, porque se identificam com a marca. Então quando se faz um marketing bem feito, em especial marketing digital, você constrói um relacionamento com esse potencial cliente e a venda se torna uma conseqüência”, disse a palestrante.
Alê citou ainda alguns erros comuns de quem usa o marketing digital. “O primeiro erro é só postar venda, venda, venda e venda. As pessoas também estão nas redes sociais buscando inspiração e conteúdos que as ajudem a resolver problemas. Outro erro é deixar o Instagram privado. As pessoas detestam quando querem comprar alguma coisa, e têm que pedir pra seguir, esperar a empresa autorizar e só depois fazer a compra. A compra é por impulso. Até ser autorizado, o cliente já desistiu da compra ou já comprou do concorrente. Mais um erro é a baixa qualidade das fotos. Fazer foto no chão ou colocar só uma toalha em cima da cama, por exemplo, pode causar uma impressão de desleixo, de que a peça é de baixa qualidade ou de baixo valor. Tem que ter cuidado, pois o Instagram é uma vitrine”, destacou.
- Foto: Misael MartinsPalestra
Segundo a palestrante, é importante também estabelecer nichos de mercado ou “nichar” a comunicação. “Quanto mais segmentado, mais chances de atingir o público-alvo. O legal não é ter um milhão de seguidores, mas os seguidores certos”, finalizou.
Durante o seminário, também foi realizado o Pitch Plataformas Digitais: O Futuro do Varejo, que contou com a participação de empresas que oferecem serviços digitais, voltados para o segmento da moda. As empresas são atendidas pelo Sebrae, por meio do Projeto Desenvolvimento de Empresas Startups no Território de Teresina.
O empresário Ailton Rodrigues, da Startup 128 bits, e José Bringel, da Startup Contrib, apresentaram os produtos ofertados por essas empresas no que se refere à criação de sites, lojas virtuais e aplicativos.
Já o empresário Ricardo Luís Ferreira, da Startup Zip Map, falou da ferramenta de Monitoramento de Equipes de Vendas em Tempo Real, desenvolvida pela empresa. O empresário Cristino José Rodrigues, da Startup Baghome, apresentou um canal inovador de vendas de produtos da moda.
Na ocasião, foi apresentado ainda o Programa Sebraetec, por meio do qual o Sebrae facilita o acesso dos pequenos negócios a processos inovativos, subsidiando o custo das consultorias.
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