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Jornalista Rômulo Rocha nega que tenha produzido Fake News

“Rechaço de forma mais veemente ainda que tenha 'fingido ser a jornalista Samantha Cavalca' em redes sociais. Isso é um absurdo que beira o ridículo”, afirmou.

O jornalista Rômulo Rocha enviou ao GP1, na tarde desta quinta-feira (28), nota de esclarecimento acerca de matéria publicada intitulada “Polícia indicia Rômulo Rocha por falsa identidade e difamação”.

Rômulo nega que tenha produzido Fake News e refutou os crimes que lhe foram atribuídos. “Rechaço de forma mais veemente ainda que tenha 'fingido ser a jornalista Samantha Cavalca' em redes sociais. Isso é um absurdo que beira o ridículo”, afirmou.

  • Foto: Facebook/Romulo RochaRomulo RochaRomulo Rocha

Em outro trecho da nota, Rômulo diz que está sendo perseguido pelo seu trabalho como jornalista. “Não é de hoje que a Polícia do Governo me investiga por atuar como jornalista crítico, diga-se de passagem. Foi assim quando escrevi sobre uma ampla investigação do Tribunal de Contas do Estado, o Caso IDEPI (duas intimações). Tem sido assim agora”, declarou.

Confira abaixo a nota na íntegra:

Não produzi Fake News
Lamento profundamente o trabalho da Polícia do Governo do Piauí
Ciro Nogueira já perdeu esse processo para mim, a Polícia do Governo e Samantha devem perder também

Rômulo Rocha
Jornalista

A respeito da matéria desse Portal GP1 "Polícia indicia Rômulo Rocha por falsa identidade e difamação", em que são atribuídas a mim
práticas surreais, refuto veementemente a possibilidade de se cogitar que eu tenha "produzido" qualquer Fake News.

Rechaço de forma mais veemente ainda que tenha "fingido ser a jornalista Samantha Cavalcante" em redes sociais.
Isso é um absurdo que beira o ridículo.

Ademais, eu sequer fui ouvido nesse inquérito, que ao que se sabe, teria sido finalizado de forma açodada após uma recente publicação do Blog Bastidores - assinado por mim, no 180graus - sobre supostos diálogos envolvendo a Comunicação do Governo, para dar o ar de que minhas publicações seriam falsas.

Lamento profundamente o trabalho da Polícia do Governo, que deveria ser do Estado, e sei onde tentam chegar, após a divulgação justamente da matéria titulada "Secretário diz à Polícia que não dá dinheiro para o 'Xico Prime' e que diálogos são 'Fake'" (https://180graus.com/politica/secretario-diz-a-policia-que-nao-da-dinheiro-para-o-xico-prime-e-que-dialogos-sao-fake).

Com a divulgação dessa matéria, setores do próprio governo - que já chegou a me gravar enquanto eu atuava - informaram que houve uma movimentação "intensa" nos bastidores.

É válido lembrar que o senador Ciro Nogueira já perdeu esse processo para mim no âmbito eleitoral. A Polícia do Governo e "Samantha Cavalcante" devem perder também.

Isso porque já houve decisão favorável sobre esse assunto a meu respeito em ação movida pelo dito Senador da República, investigado no âmbito da Lava Jato, onde a Justiça afirma que o que eu fiz foi indagar sobre um suposto diálogo entre a integrante da TV Meio Norte, um assessor do senador Ciro Nogueira - que vem a ser Allisson Paixão, e uma outra jornalista a quem tenho um profundo respeito, mas que não vem ao caso.

O meu ato se assemelha a uma pergunta jornalística em público, não devendo, por isso, ser criminalizado. Portanto, não houve difusão de informações falsas, ao contrário, houve busca por notícias verdadeiras. É o que eu faço: juntar peças, como num quebra cabeças.

Não é de hoje que a Polícia do Governo me investiga por atuar como jornalista crítico, diga-se de passagem. Foi assim quando escrevi sobre o uso da associação FCCAMC para desviar verbas públicas (quatro intimações). Foi assim quando escrevi sobre uma ampla investigação do Tribunal de Contas do Estado, o Caso IDEPI (duas intimações). Tem sido assim agora.

Recorri à Polícia Civil duas ou três vezes, mas nunca o que denunciei parece ter ido para frente.

Uma das vezes, era uma ameaça real à minha própria vida. Isso quando das denúncias sobre falta de transparência na Câmara de Vereadores de Teresina.

Essas inúmeras e intensas investidas contra a minha pessoa já foram temas de recentes discussões, em que se vê a necessidade de se formalizar a situação, não só de extrema corrupção no Piauí, mas de perseguição à minha pessoa enquanto profissional de imprensa, a outros profissionais de comunicação e entidades internacionais de proteção da liberdade de expressão mundo afora. A começar próximo mês, na Alemanha.

A corrupção no Piauí é tão alarmante, que há a suspeita de que os envolvidos, quando noticiados, financiem a destruição de reputações, incluindo a de jornalistas, usando o próprio Estado e a imprensa.

Isso é um perigo para a Democracia.

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