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Teresina - Piauí

Setut afirma que tentou evitar greve e alega problemas financeiros

A entidade ressalta ainda que hoje o faturamento das empresas se concentra somente em ¼ do que se arrecadava e não há condições de aumento salarial aos trabalhadores.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) afirmou por meio de nota que tentou realizar acordo com o Sintetro, a fim de evitar uma nova greve, no entanto, em razão das condições precárias que o sistema de transporte público atravessa não foi possível finalizar acordo de convenção coletiva com a categoria.

Conforme do Setut, as empresas estão “passando por dificuldades, com condições financeiras precárias, tanto devido à redução na queda de passageiros em função da pandemia, gerando consequente queda de receita como também às dificuldades geradas pelos recorrentes atrasos nos repasses da Prefeitura, que só ocorreram após intervenção através de ações judicias”, diz trecho da nota.

Confira a nota na íntegra

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) informa que tentou acordo com o Sintetro a fim de evitar o movimento grevista, contudo não houve um entendimento efetivo entre as partes. Na última reunião, o Setut explicou aos representantes a impossibilidade de fechamento de acordo da convenção coletiva, devido aos problemas financeiros enfrentados pela empresa.

Também foi explicado aos trabalhadores, que o pagamento que deveria ter sido realizado no último dia 05 não foi feito em decorrência do não repasse da Prefeitura de Teresina referente aos valores devidos, conforme prevê edital do sistema de transporte.

Atualmente, o setor de transporte público está passando por dificuldades, com condições financeiras precárias, tanto devido à redução na queda de passageiros em função da pandemia, gerando consequente queda de receita como também às dificuldades geradas pelos recorrentes atrasos nos repasses da Prefeitura, que só ocorreram após intervenção através de ações judicias.

A entidade ressalta ainda que hoje o faturamento das empresas se concentra somente em ¼ do que se arrecadava e não há condições de aumento salarial aos trabalhadores.

A entidade lamenta a mobilização, que causa prejuízos e transtornos aos teresinenses que necessitam, diariamente, utilizar o transporte público.

Entenda o caso

Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram nesta segunda-feira (08) uma greve no sistema de transporte público de Teresina por tempo indeterminado. Esse já é o sexto movimento realizado pelos trabalhadores em 2021. A decisão foi tomada durante assembleia realizada no dia 26 de janeiro deste ano e anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Piauí (Sintetro) no dia 1º de fevereiro.

Em entrevista ao GP1, o secretário de previdência e assistência social do Sintetro, Francisco Sousa, afirmou que os trabalhadores buscaram um acordo com os donos das empresas de ônibus, porém, sem sucesso.

“Nós começamos a negociar nossa convenção desde dezembro do ano passado que era para ter fechado até o dia 1º de janeiro e não obtivemos sucesso. Diante dessa situação, por não fecharmos a nossa convenção coletiva do trabalho, os trabalhadores decidiram em assembleia, no último dia 26 de janeiro, entrar em greve no dia 08 de fevereiro”, explicou.

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