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Varíola dos macacos: sobe para 29 o número de casos no Piauí

Segundo os dados da Sesapi, todos os 6 casos confirmados nesta quinta (3) são em Teresina.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do eEstado do Piauí (CIEVS), confirmou mais 6 casos da varíola dos macacos no estado do Piauí. Os casos confirmados são provenientes de Teresina.

De acordo com o Painel Epidemiológico Monkeypox do Piauí, já foram confirmados 29 casos da doença estado. Os últimos infectados, inseridos nesta quinta-feira (03), são referentes a 5 pacientes do sexo masculino e somente 1 do sexo feminino.

A incidência da doença já foi registrada em seis cidades piauienses, sendo a capital Teresina (24) a contabilizar o maior número. Os demais municípios são: Batalha (01), José de Freitas (01), Parnaíba (01), Picos (01) e São João da Varjota (01).

Casos confirmados, descartados e em investigação

Ainda segundo a Sesapi, no Piauí já foram notificados 195 casos de varíola dos macacos, sendo que 29 foram confirmados, enquanto 114 foram descartados e 32 ainda estão em investigação. Além disso, 8 casos foram excluídos e 12 apresentaram resultados inconclusivos dos exames.

Ainda sobre o perfil das pessoas com casos confirmados, as faixas etárias com maior prevalência são de pessoas com 30 a 39 anos, que correspondem a 12 casos. Outra faixa etária com bastante incidência são dos cidadãos com idades entre 20 e 29 anos, com 11 casos confirmados.

Recomendações

Amélia Costa, que é coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, orienta que havendo qualquer manifestações dos sintomas da varíola dos macacos, é de vital importância procurar uma unidade de saúde.

“É de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. Nossas unidades de saúde estão capacitadas para atender à população”, lembrou a coordenadora.

A coordenadora de Epidemiologia da Sesapi salientou ainda que é necessário manter os cuidados para a prevenção da enfermidade. “Lembramos também da necessidade de manter os cuidados para a prevenção da doença, que é transmitida através do contato direto pessoa a pessoa e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, por isso os cuidados com a higiene são fundamentais, além do uso de máscaras”, reforçou Amélia Costa.

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