Fechar
GP1

Piauí

Conselho Federal da OAB abre investigação contra advogada piauiense Élida Fabrícia

A advogada será investigada por infração ético-disciplinar em decorrência de conteúdo publicado em vídeo.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) determinou, nessa terça-feira (13), que os órgãos competentes no âmbito da instituição instaurem procedimento para investigar a advogada piauiense Élida Fabrícia.

A advogada, que integra o Conselho Federal, foi alvo de duras críticas e repúdio após publicar um vídeo em suas redes sociais, no Dia dos Namorados, afirmando que “adora um crime passional”.

Foto: Reprodução/InstagramAdvogada Élida Fabrícia
Advogada Élida Fabrícia

Em nota, o Conselho Federal afirmou que mandou “apurar possível infração ético-disciplinar por parte da advogada Élida Fabrícia, em decorrência do conteúdo de vídeo publicado por ela em rede social”.

“A OAB repudia o estímulo à prática de crimes e tem atuado concretamente em defesa das mulheres, combatendo qualquer violência de gênero”, afirmou o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, garantindo que inda que a advogada terá acesso à ampla defesa e ao contraditório.

Afastamento

Ainda de acordo com a entidade, a advogada Élida Fabrícia informou que comunicou o seu afastamento do cargo ao presidente Beto Simonetti, ainda na noite dessa terça-feira (13).

Advogada pediu desculpas

Élida Fabrícia Machado usou as redes sociais nesta terça-feira (13), para defender a atuação de advogados criminalistas e negar que tenha diminuído crimes como o feminicídio. Ao se manifestar, ela chegou a afirmar que não fez apologia a nenhum tipo de crime ou a vida de mulheres.

“Não se trata, de forma alguma, de uma apologia ao crime, ou de incentivo, depreciação de vida de mulheres, etc., até porque, no meu entendimento, existe uma grande diferença entre feminicídio e crime passional”, justificou a advogada.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.