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Mar del Plata - Buenos Aires

Saiba como o estuprador Marcos Vitor se disfarçou e viveu na Argentina

O condenado por crime de estupro usou identidade falsa e trabalhou como garçom em restaurante de luxo.

O estuprador Marcos Vitor Aguiar Dantas que estava foragido desde outubro de 2021, finalmente foi preso nesta quinta-feira (19) em Mar Del Plata, na Argentina, onde viveu sob o disfarce de uma identidade falsa e ainda trabalhou como garçom em um restaurante de Buenos Aires.

Marcos Vitor foi condenado a cumprir mais de 30 anos de prisão, sob acusação de um dos crime mais estarrecedores do Piauí, ao estuprar sua própria irmã e uma prima, porém, o estuprador viveu uma vida aparentemente normal na Argentina, onde usou a identidade falsa de "Pedro Saldanha". Ele deixou os cabelos e barba crescerem e ainda exerceu o ofício de garçom em um restaurante, localizado em um bairro de luxo de Buenos Aires.

"Nós conseguimos constatar inicialmente que ele estava em Buenos Aires, tinha uma vida normal, trabalhava em um restaurante em um bairro de luxo de Buenos Aires e depois, quando a sentença dele foi publicada e que começou a ser dado publicidade a essa sentença, ele começou a se movimentar e foi para Mar Del Plata", detalhou o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

Foto: DivulgaçãoMarcos Vitor
Marcos Vitor

Ainda conforme as informações repassadas pela Polícia Civil, Marcos Vitor conseguiu fugir do Brasil por meio da fronteira do país com o Paraguai. Ele saiu do país de origem pela região de Foz do Iguaçu, atravessou o Paraguai e chegou na Argentina, onde viveu por mais de um ano.

Prisão

Marcos Vitor Aguiar Dantas foi preso, na madrugada desta quinta-feira (19), na cidade de Mar del Plata, na Argentina. A prisão foi feita pela Polícia Federal da Argentina em parceria com a Polícia Civil do Piauí, após a realização de diligências de campo e em ambiente cibernético, com suporte dos delegados Anchiêta Nery e Yan Brayner, que resultaram na localização, confirmação de identidade e prisão do estuprador.

Extradição

Ainda de acordo com o delegado Matheus Zanatta, por conta da questão burocrática, a extradição de Marcos Vitor deverá ter duração por alguns meses. "Não temos prazo [para trazê-lo] porque depende do processo burocrático que é a extradição, no entanto, como o Brasil e Argentina fazem parte do Mercosul esse tempo pode diminuir. Quem vai fazer o traslado dele será a Polícia Federal brasileira”, pontuou Zanatta.

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