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"Não toleramos desvios de conduta", diz coronel Scheiwann Lopes após prisão de PMs pela PF

"Estamos mostrando que, se for preciso, cortamos na própria carne", enfatizou o comandante-geral da PM.

O comandante-geral da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), coronel Scheiwann Lopes, se manifestou sobre a prisão dos cabos Fabrício de Sousa Vanderley e Hermes Ferreira de Andrade Filho, acusados de integrar um grupo criminoso especializado em arrombamentos a agências da Caixa Econômica Federal. Eles foram presos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25) durante a Operação Subversivos.

Em entrevista ao GP1, durante solenidade da Polícia Civil do Piauí, nesta manhã, o comandante ressaltou que a PM-PI deu total apoio a Operação Subversivos, que culminou na prisão dos dois policiais. Ele frisou que a corporação, se preciso, cortará na própria carne para manter a integridade do quadro de policiais.

Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Scheiwann Lopes
Coronel Scheiwann Lopes

“Foi uma operação em conjunto da Polícia Federal com a Polícia Militar, com o nosso Batalhão de Operações Especiais, e a nossa Corregedoria. Estamos mostrando que, se for preciso, cortamos na própria carne, justamente, para que tenhamos os melhores profissionais”, declarou Scheiwann Lopes.

O coronel enfatizou que não aceita quaisquer desvios de conduta na Polícia Militar e que, casos como esse, são tratados com rigor. “Não toleramos desvios de conduta e combatemos com o mesmo rigor ou mais, porque [nesses casos] o inimigo está dentro de casa, então, lamentavelmente, as providências serão tomadas com todo o rigor que a lei exige”, concluiu.

Operação Subversivos

Foto: GP1Hermes Ferreira de Andrade Filho e Fabrício de Sousa Vanderley foram presos pela PF
Hermes Ferreira de Andrade Filho e Fabrício de Sousa Vanderley foram presos pela PF

A Polícia Federal identificou um grupo criminoso oriundo de Santa Catarina, responsável por prejuízos milionários à Caixa Econômica Federal mediante arrombamentos de caixas eletrônicos em cidades do interior do Piauí, sobretudo em Altos, e em outros estados do Brasil.

No decorrer das investigações, a PF conseguiu descobrir o envolvimento dos dois policiais militares, que se utilizavam do cargo que exerciam para facilitar a ação criminosa em desfavor da instituição financeira.

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