José Maria Barros
Sem nenhuma justificativa o prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), mandou cancelar a festa em comemoração aos 120 anos de emancipação política, administrativa e financeira do município, que deveria acontecer esta noite, 24 de dezembro, na avenida Severo Eulálio, com animação do cantor sertanejo Léo Magalhães.
Na realidade, Picos aniversaria no dia 12 de dezembro e nesta data a administração municipal chegou a anunciar a realização de uma grande festa na Praça Justino Luz, com animação das bandas Bulé de Caminhão, Xenhenhem e Caninana do Forró. Como a população criticou a qualidade das atrações, a organização optou por cancelar o evento e marcar uma nova data.
Por intermédio da deputada eleita Tazmânia Gomes de Medeiros Oliveira, a Belê (PSB) e do vereador Diogenes Nunes Medeiros PPS), ambos sobrinhos do prefeito Gil Paraibano, foi acertada uma nova data para a festa do 120º aniversário de Picos: dia 24 de dezembro, na avenida Severo Eulálio, com animação do cantor sertanejo Léo Magalhães, que cobrou um cachê de 100 mil reais para a apresentação.
Depois de tudo acertado com a organização, a festa começou a ser divulgada intensamente nos meios de comunicação da cidade até ontem, 23 de dezembro, quando o produtor Francisco Teixeira Neto foi surpreendido com a decisão do prefeito Gil Paraibano de cancelar o evento quando parte dos equipamentos da produção já se encontrava na cidade.
Segundo Teixeira Neto, a deputada Belê ainda tentou convencer o tio a voltar atrás, mas ele permaneceu irredutível em sua decisão. Além de não patrocinar o evento, o gestor também proibiu que a festa fosse realizada em qualquer local público, o que acabou inviabilizando a apresentação do artista em Picos.
Ainda foi discutida a possibilidade de a festa ser realizada no Picoense Clube, sem a participação do poder público municipal, mas a produção do cantor Léo Magalhães achou muito arriscado devido à expectativa de um público acima da capacidade do local, o que poderia gerar tumulto e até mesmo uma tragédia. A idéia foi descartada e o show cancelado em definitivo.
Repercussão
O cancelamento do show com o cantor Léo Magalhães teve ampla repercussão em Picos, haja vista que a festa era aguardada com grande expectativa na cidade e nos municípios vizinhos. Além disso, foi criado um problema com o artista, que ficou com a agenda vaga nesta véspera de natal, haja vista que seu empresário Luciano Bomfim somente foi comunicado da decisão do prefeito Gil Paraibano um dia antes.
Isso sem falar nos prejuízos materiais, pois, diversos vendedores ambulantes já haviam comprado mercadorias para comercializarem durante a realização do evento e outros empresários do ramo de festa não promoverem nada nesta data temendo a concorrência com o show de Léo Magalhães em local público. Sem falar do problema criado com o próprio artista, que certamente vai querer receber o valor referente à quebra do contrato.
Na realidade, Picos aniversaria no dia 12 de dezembro e nesta data a administração municipal chegou a anunciar a realização de uma grande festa na Praça Justino Luz, com animação das bandas Bulé de Caminhão, Xenhenhem e Caninana do Forró. Como a população criticou a qualidade das atrações, a organização optou por cancelar o evento e marcar uma nova data.
Por intermédio da deputada eleita Tazmânia Gomes de Medeiros Oliveira, a Belê (PSB) e do vereador Diogenes Nunes Medeiros PPS), ambos sobrinhos do prefeito Gil Paraibano, foi acertada uma nova data para a festa do 120º aniversário de Picos: dia 24 de dezembro, na avenida Severo Eulálio, com animação do cantor sertanejo Léo Magalhães, que cobrou um cachê de 100 mil reais para a apresentação.
Depois de tudo acertado com a organização, a festa começou a ser divulgada intensamente nos meios de comunicação da cidade até ontem, 23 de dezembro, quando o produtor Francisco Teixeira Neto foi surpreendido com a decisão do prefeito Gil Paraibano de cancelar o evento quando parte dos equipamentos da produção já se encontrava na cidade.
Segundo Teixeira Neto, a deputada Belê ainda tentou convencer o tio a voltar atrás, mas ele permaneceu irredutível em sua decisão. Além de não patrocinar o evento, o gestor também proibiu que a festa fosse realizada em qualquer local público, o que acabou inviabilizando a apresentação do artista em Picos.
Ainda foi discutida a possibilidade de a festa ser realizada no Picoense Clube, sem a participação do poder público municipal, mas a produção do cantor Léo Magalhães achou muito arriscado devido à expectativa de um público acima da capacidade do local, o que poderia gerar tumulto e até mesmo uma tragédia. A idéia foi descartada e o show cancelado em definitivo.
Repercussão
O cancelamento do show com o cantor Léo Magalhães teve ampla repercussão em Picos, haja vista que a festa era aguardada com grande expectativa na cidade e nos municípios vizinhos. Além disso, foi criado um problema com o artista, que ficou com a agenda vaga nesta véspera de natal, haja vista que seu empresário Luciano Bomfim somente foi comunicado da decisão do prefeito Gil Paraibano um dia antes.
Isso sem falar nos prejuízos materiais, pois, diversos vendedores ambulantes já haviam comprado mercadorias para comercializarem durante a realização do evento e outros empresários do ramo de festa não promoverem nada nesta data temendo a concorrência com o show de Léo Magalhães em local público. Sem falar do problema criado com o próprio artista, que certamente vai querer receber o valor referente à quebra do contrato.
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