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Política

CREA do Piauí discute piso salarial das categorias

Atualmente, o piso salarial para o cargo de engenheiro em alguns órgãos pertencentes ao governo contabiliza em torno de R$ 1300.

Imagem: Foto: DivulgaçãoEngenheiro Henrique Pires(Imagem:Foto: Divulgação)Engenheiro Henrique Pires
O Grupo de Trabalho do Salário Profissional (GT) formado pelo Crea-PI, se reuniu no auditório do Conselho para discutir acerca da Lei 4.950-A, que dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária.

A lei, datada de 22 de abril de 1966, determina que o vencimento para estas categorias seja de 6 salários mínimos para uma jornada de 6 horas e de 9 salários para uma jornada de 8 horas trabalhadas. Entretanto, existe um grande número de profissionais no Estado que não recebe os vencimentos de acordo com a referida Lei.

Atualmente, o piso salarial para o cargo de engenheiro em alguns órgãos pertencentes ao governo contabiliza em torno de R$ 1300. No caso da Prefeitura de Teresina, os vencimentos somam aproximadamente R$ 2.300.

Na oportunidade, o representante do GT, o engenheiro Henrique Pires, destacou a importância da abertura de canais para a discussão do piso salarial das categorias. “A união dos órgãos é um aspecto fundamental para que possamos reivindicar por uma remuneração mais digna. A demanda pelo profissional da engenharia é cada vez mais freqüente e tendo em vista, que é esse profissional que é responsável pela construção do Piauí e do País”, destaca.

Segundo o presidente do CREA_PI, Jose Borges Araujo , o Conselho entrou nesse debate atendendo a uma reivindicação da categoria que sente-se aviltada com os baixos salários pagos em nível estadual. “O Crea formou um Grupo de Trabalho para discutir a questão salarial e debater sobre a situação da área tecnológica nas entidades públicas e privadas, após constatar que muitas destas não respeitam a Lei.

O Conselho já articula com a bancada estadual para discutir a situação do profissional da engenharia no Estado. “Resolvemos entrar nessa discussão em prol dos profissionais da área tecnológica do Piauí pois não temos dúvidas de que no momento atual é imprescindível que a categoria esteja verdadeiramente unida e mobilizada no sentido de implementar ações que visem construir mecanismos de pressão junto aos órgãos municipais, estaduais e federais", informou Araújo.

A próxima reunião será no dia 22, quinta-feira, às 19:00, na sede do CREA-PI onde será definida a agenda de manifestações e protestos. Já participam do projeto, " engenharia unida", SENGE- Sindicato dos Engenheiros, IAB- Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sindicato da ADAPI, Sindicato dos Arquitetos, Clube de Engenharia, MUTUA, IPIAPI e associações das mais diversas áreas do seguimento profissional da egenharia, arquitetura e agronomia. Existem colegas que passam por dificuldades financeiras e vexatória incompatíveis com a egenharia e principalmente no momento atual do Piauí, completou Henrique Pires.

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