O Ministério Público Estadual investiga supostas fraudes em contratos de obras e serviços da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa) em Campinas. Após análise de documentos relativos a 10 licitações realizadas nos últimos anos, a promotoria decidiu intimar para depor o ex-presidente da Sanasa Vicente Andreu Guillo, que hoje ocupa o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e um nome importante na hierarquia da empresa de economia mista: Aurélio Cance Júnior, diretor técnico.
A promotoria quer ouvir, ainda, o atual presidente da Sanasa, Lauro Péricles Gonçalves, que foi prefeito de Campinas (1973-1976).
O caso está sob responsabilidade de promotores do núcleo Campinas do Gaeco, sigla do grupo de atuação especial do Ministério Público que tem como missão precípua o combate a organizações criminosas. Os promotores trabalham com a hipótese de pagamento de propinas de empreiteiras a dirigentes da Sanasa - os repasses chegariam a 5% sobre o valor de notas emitidas. Estão na mira empresários que firmaram os contratos e servidores públicos municipais.
A investigação é desdobramento da operação do Ministério Público desencadeada em setembro de 2010, quando foi desmantelada organização acusada de fraudar processos de concorrência da Sanasa, em 10 prefeituras paulistas e no governo do Tocantins, gestão Carlos Gaguim (PMDB). Na ocasião foram presos por ordem do juiz Nélson Augusto Bernardes de Souza os empresários José Carlos Cepera e Maurício Manduca, além do lobista Émerson Geraldo de Oliveira e outros suspeitos.
A promotoria quer ouvir, ainda, o atual presidente da Sanasa, Lauro Péricles Gonçalves, que foi prefeito de Campinas (1973-1976).
O caso está sob responsabilidade de promotores do núcleo Campinas do Gaeco, sigla do grupo de atuação especial do Ministério Público que tem como missão precípua o combate a organizações criminosas. Os promotores trabalham com a hipótese de pagamento de propinas de empreiteiras a dirigentes da Sanasa - os repasses chegariam a 5% sobre o valor de notas emitidas. Estão na mira empresários que firmaram os contratos e servidores públicos municipais.
A investigação é desdobramento da operação do Ministério Público desencadeada em setembro de 2010, quando foi desmantelada organização acusada de fraudar processos de concorrência da Sanasa, em 10 prefeituras paulistas e no governo do Tocantins, gestão Carlos Gaguim (PMDB). Na ocasião foram presos por ordem do juiz Nélson Augusto Bernardes de Souza os empresários José Carlos Cepera e Maurício Manduca, além do lobista Émerson Geraldo de Oliveira e outros suspeitos.
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