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Política

Deputado Cícero Magalhães fala sobre visita à ETA e lei das empregadas domésticas

Segundo Cícero Magalhães, o grande problema da Agespisa é a falta de investimentos.

O deputado Cícero Magalhães (PT) relatou a visita feita à Estação de Tratamento de Água de Teresina, chegando a elogiar a boa recepção por parte do presidente Antônio Filho, que antes havia deixado de comparecer a uma audiência pública sobre problemas de sua empresa.

Segundo Cícero Magalhães, o grande problema da Agespisa é a falta de investimentos. Ele falou das estações de tratamento que precisam ser feitas, criticando uma que teria capacidade apenas para 500 mil metros por segundo, quando seriam necessários 1800 metros.

Imagem: Manuela Coelho/GP1Deputado Cícero Magalhães(Imagem:Manuela Coelho/GP1)Deputado Cícero Magalhães

O deputado João de Deus (PT) justificou sua ausência na visita à ETA, por estar numa audiência sobre apicultura, mas informou que esteve à tarde com o presidente da Agespisa, onde tomou conhecimento de que a empresa não pode tomar empréstimos, por estar inadimplente e também padecendo à falta de pagamento de alguns consumidores. Só o município de Picos deve R$ 4 milhões. - frisou.

Segundo João de Deus, os grandes devedores conseguem a religação da água cortada através da Justiça., os que não conseguem são os pobres. Ele lamentou que 60% da água tratada em Teresina não cheguem ao destinatário. É desperdício- salientou.

O deputado Chico Ramos (PSB) informou que sobre a estação de tratamento prevista para a Santa Maria da Codipi e outros bairros da região é diferente da situação da zona Sul, pois lá o sistema é de poços tubulares. Cícero Magalhães disse que o problema é que a demanda aumentou e os poços são insuficientes.

Cícero Magalhães falou também sobre a decisão do Congresso Nacional, que aprovou lei em benefício dos empregados e empregadas domésticas, igualando-os aos demais trabalhadores, no que foi aparteado pelo deputado Antônio Félix (PSD), igualmente satisfeito com a medida do Congresso Nacional.

Cícero Magalhães concluiu o seu discurso considerando de grande importância o limite da jornada de trabalho para os empregados domésticos, que será de 44 horas semanais. Ele citou o exemplo dos comerciários, que podem trabalhar aos domingos, desde que haja compensação no meio da semana. Defendeu que haja diálogo nesse sentido, entre o empregado e o patrão.
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