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Política

PPS vai enviar mandado de segurança ao STF contra Eduardo Cunha

Manobras feitas por aliados do deputado deixaram a oposição revoltada.

A oposição vai entrar com um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). O PPS pretende encaminhar o documento na terça-feira (24) para a Justiça, alegando que o deputado vem utilizando das prorrogativas do cargo para adiar propositalmente o andamento do processo no Conselho de Ética.

Imagem: DivulgaçãoPresidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB)(Imagem:Divulgação)Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB)

De acordo com o Estadão, a vontade de ir contra o peemedebista veio após aliados do presidente Casa, praticarem manobras na quinta-feira (19) para evitar a leitura do parecer feito pelo relator deputado Fausto Pinato (PRB). É a primeira vez que um partido da oposição anuncia que recorre a Justiça em busca de afastar Cunha do cargo.

Outros partidos

O PPS pode ganhar o apoio do PSDB e do DEM na ação contra o presidente da Câmara. Reunião marcada para próxima semana pode definir o rumo dos dois partidos. Já que as siglas caminham como mesmo interesse.

Parecer

Na segunda-feira (16) o deputado Fausto Pinato (PRB-SP), relator do processo que investiga o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB, protocolou o parecer preliminar do caso no Conselho de Ética da Casa. O deputado deu entrevista coletiva após fazer a protocolo.

O relator recomendou no parecer que continue as investigações das denuncias contra o peemedebista. Ele ainda afirmou que todos os requisitos foram preenchidos para dar seguimento ao processo.

Outra Manobra

Para inviabilizar o processo de cassação do seu mandado, o peemedebista prepara uma manobra, junto com aliados, para retardar o processo. O plano é adiar o desfecho das investigações para depois de abril de 2016.

Os aliados pretendem conseguir que o processo fique rolando na Câmara por três anos, prazo em que Cunha termina o mandato. A manobra Inviabiliza qualquer tipo de punição ao parlamentar.

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