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Política

PT fica dividido após governo pedir para salvar Eduardo Cunha

A cúpula e a bancada da sigla estão em choque com o governo.

Membros do Partido dos Trabalhadores (PT) não estão gostando da pressão dada pelo Palácio do Planalto para eles votar empela anistia do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB) no Conselho de Ética da Câmara. A cúpula e a bancada da sigla estão em choque com o governo.

Segundo a Folha de São Paulo, parlamentares e prefeitos do PT procuraram a direção do partido para informar que se Eduardo Cunha se salvar da cassação, eles vão fazer uma desfiliação em série da sigla. A votação foi adiada para esta quarta-feira (2).

Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters  A cúpula e a bancada da sigla estão em choque com o governo.(Imagem:Ueslei Marcelino/Reuters) A cúpula e a bancada da sigla estão em choque com o governo.

Dos membros do Conselho, três são deputados petistas e os votos desses parlamentares são essenciais para que o peemedebista consiga encerrar a discussão sobre uma cassação do seu mandado por envolvimento nas investigações de corrupção na Petrobras.

Esperança


Os defensores de Cunha no PT, entre eles está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acreditam que a salvação do peemedebista deve engavetar os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Posição Contraria

A diretoria do partido, maioria da bancada e até uma pequena parte do governo acha melhor votar pelo afastamento de Eduardo Cunha, pois acreditam que o deputado poderia chantagear a presidente depois. Alguns acham melhor Dilma encarar discussão sobre o afastamento.

Desfecho

Após seis horas de discussão, foi adiada para hoje a votação do processo de cassação do presidente da Câmara. Deputados que fazem parte do Conselho foram perguntas sobre os votos e sete afirmaram que votariam a favor do andamento do processo.

Caso BGT


Um documento com anotações foi encontrado pela Policia Federal onde mostra supostos pagamentos de 45 milhões de reais do banco de investimentos BGT Pactual ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) e outros peemedebistas.

A folha de pagamento estava na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do Senador Delcídio Amaral (PT-MS). O banco havia pagado a propina em troca de emenda a uma medida provisória para permitir o uso de créditos fiscais da massa falida do banco Bamerindus, de propriedade do BTG.

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