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Política

Jesus Rodrigues diz que Firmino Filho sempre escanteia o PT

"A aproximação de Firmino com o PT sempre se dá de forma estratégica. No final de tudo ele sempre escanteia o PT", lamentou.

O ex-deputado federal Jesus Rodrigues (PSOL) comentou, nesta quinta-feira (20), durante entrevista a TV Antena 10, uma possível aproximação entre o prefeito Firmino Filho (PSDB) e o PT, com vistas às eleições de Teresina ano que vem. O ex-parlamentar disse que essa é uma prática adotada pelo prefeito, mas assegurou que ao final, o tucano sempre “escanteia” o Partido dos Trabalhadores.

“A aproximação de Firmino com o PT sempre se dá de forma estratégica. No final de tudo ele sempre escanteia o PT”, lamentou.

Ainda sobre Firmino Filho, que para muitos será difícil de derrotar em 2016, Jesus lembrou que os eleitores não aceitam os famosos blocões e recorreu ao pleito de 2012 quando o prefeito conseguiu derrotar uma grande estrutura política montada contra ele.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Deputado Jesus Rodrigues (Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Ex-deputado Jesus Rodrigues
“Não acredito em candidatura de blocão. O eleitor não aceita isso, inclusive, podemos citar o próprio Firmino que conseguiu derrotar em 2012 um adversário que contava com um grupo grande de aliados. Não será o bloco que poderá ser montado ao redor de Firmino Filho que vai fazê-lo vencer as eleições. O povo quer uma terceira via e o PSOL pode ser essa opção”, acredita Rodrigues.

Partido dos Trabalhadores


Jesus Rodrigues falou sobre a velha Casa: o PT. Para ele, o antigo partido não representa mais as ideologias de esquerda e acredita que a sigla se igualou as demais.

“Não considero mais o PT um partido de esquerda. Ele agora é igual aos outros pela forma que tem trabalhado e pela prática da velha política. Tem apenas poucas diferenças, posso citar somente na área social”, analisou.

Impeachment e crise


Jesus Rodrigues disse que a crise no Brasil não é tão grave como colocam. Ele acredita que a potencialização da situação é interesse da oposição que pretende, através do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, dar um golpe no País.

“Há crise política igual a de 1992. O pedido de impeachment de Dilma é um golpe da oposição que não se conforma em ter perdido as eleições. Querem tirar um governo que fez conchavos com empreiteiras para colocar outro que já fez a mesma coisa. Querem usar a crise, que não é tão grave como pintam, para serem protagonistas. É apenas mídia e jogo de cena. A oposição e o Governo não querem contribuir para que o Brasil saia dessa velha política”, lamentou.
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