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Política

Wellington defende Dilma ao comentar pedido de impeachment

" Não é possível você querer afastar alguém que foi eleita pela vontade do povo, aliás, é bom não esquecer que a presidente Dilma, gostando ou não dela, teve 54 milhões de votos", lembrou.

O governador Wellington Dias (PT) voltou a falar sobre as várias manifestações que defendem o impeachment da presidente brasileira, Dilma Rousseff (PT). O governador lembrou que o momento pede bastante cautela ainda mais ao considerar que a petista foi eleita de acordo com a preferência da maioria dos eleitores do país.
Imagem: Lucas Dias/GP1Wellington Dias(Imagem:Lucas Dias/Gp1)Wellington Dias
“Haveria reação de todos que defendem a democracia [se Dilma sofresse o impeachment]. Não é possível você querer afastar alguém que foi eleita pela vontade do povo, aliás, é bom não esquecer que a presidente Dilma, gostando ou não dela, teve 54 milhões de votos, três milhões e meio de votos a mais do que o adversário. Eleição se decide com o voto. Eu já vivenciei várias eleições e o meu partido já perdeu todas ao longo de um grande período que foi até 2002.  Sempre tivemos um grande respeito às pessoas, ela teve a prestação de contas aprovadas, é honesta e tem compromisso com o país”, defendeu.

Compromisso com país

Wellington Dias também pediu que a classe política passe a colocar os interesses do Brasil em primeiro lugar, apesar das dificuldades atuais.

“Temos dificuldade? Temos sim! Mas, nesse instante precisamos pensar em primeiro lugar no Brasil. Queremos um país democrático que se resolve com eleições que, aliás, serão em 2016, 2018 e várias outras. O povo fez suas escolhas e por isso, temos uma estrutura democrática forte e que não vai se render a golpes”, avaliou.

Principal pedido

Na última quinta-feira (17), deputados, juristas e representantes de movimentos populares protocolaram na Câmara dos Deputados complemento ao principal pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff. O pedido foi protocolado pelo fundador do Partido dos Trabalhadores, Hélio Bicudo, no início do mês de setembro.

O documento foi entregue em mãos ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e recebeu adaptações feitas pelo jurista e ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior.

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