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Política

Na ONU, Dilma volta a culpar crise externa

Durante seu discurso, a presidente afirmou que o país não tem problemas estruturais graves.

Imagem: Mary Altaffer/APDilma culpa crise externa(Imagem:Mary Altaffer/AP)Dilma culpa crise externa

Na abertura da Assembleia Geral da Organizações das Nações Unidas (ONU), nesta segunda-feira (28), a presidente Dilma Rousseff, admitiu em seu discurso que o país passa por um momento de dificuldades econômicas, com o aumento da inflação, desvalorização cambial e queda de receitas.

A presidente ressaltou que o Brasil não vive “problemas estruturais graves”, e sim dificuldades pontuais. Dilma destacou que o objetivo de seu governo é gerar mais investimentos e ampliar a geração de empregos no país.

Frisou ainda que o Brasil adotou uma série de medidas nos últimos seis anos para tentar reduzir os efeitos da crise econômica internacional em 2008, mas que essas ações chegaram ao limite.

Durante o discurso a presidente disse que a economia brasileira está mais forte e sólida do que em anos anteriores e que tem grandes condições de superar as dificuldades.

"A lenta recuperação da economia mundial e o fim do ‘superciclo’ das commodities incidiram negativamente sobre nosso crescimento. A desvalorização cambial e as pressões recessivas produziram inflação e forte queda da arrecadação, levando a restrições nas contas públicas. O Brasil, no entanto, não tem problemas estruturais graves, nossos problemas são conjunturais e, diante desta situação, estamos reequilibrando o Orçamento e assumimos uma forte redução de nossas despesas, gastos de custeio e parte do investimento”, disse.

No auditório da ONU, Dilma citou os cortes de gastos que o governo propôs ao Congresso a fim de conter a crise econômica e afirmou que o país está tentando se reorganizar na economia e retomar o crescimento com distribuição de renda.

“Propusemos cortes drásticos de despesas e redefinimos nossas receitas. Essas iniciativas visam a reorganizar o quadro fiscal, reduzir a inflação, consolidar a estabilidade macroeconômica e garantir a retomada do crescimento com distribuição de renda”, afirmou.

A presidente falou ainda sobre o programa Fome Zero que segundo ela, retirou o país do chamado “mapa da fome”, um dos itens dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

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