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Política

Deputado vai ao STF contra decisão que retardou caso de Cunha

Presidente do conselho questiona recurso que anulou votação de relatório.

Nesta sexta-feira (19), o Conselho de Ética da Câmara entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), de retardar o andamento do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O vice-presidente decidiu anular a aprovação, pelo Conselho de Ética, do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade do processo que investiga Cunha. O despacho foi divulgado no dia 2 de fevereiro.
Imagem: Cida Sampaio / Estadão ConteúdoO presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara(Imagem:Cida Sampaio / Estadão Conteúdo)O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara

Maranhão acolheu o pedido do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que questionava a decisão do colegiado de negar pedido de vista. Marun afirmou que, como houve troca de relator, o processo deveria voltar à estaca zero.

O conselho já se reuniu duas vezes para tratar do caso após a volta do recesso parlamentar. O relator releu seu parecer pela continuidade do processo e, após a leitura, foi concedido pedido de vista por dois dias úteis.

O relatório deve ser discutido nessa semana. Cada integrante do conselho e líder partidário terá 10 minutos para se pronunciar. Marcelo Nobre, advogado de Cunha, poderá se manifestar em defesa do cliente.

O presidente do Conselho de Ética acredita que a decisão de anular a votação de dezembro está “equivocada” e precisa ser revista no plenário. José Carlos Araújo alegou que Marun não apresentou um questionamento formal ao conselho, na época da votação do parecer.

De acordo com ele, somente com base na recusa da questão de ordem o deputado poderia recorrer ao vice-presidente da Câmara.

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