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Política

Ministro Eduardo Braga anuncia saída do Governo Dilma

O ministro era um dos peemedebistas que havia permanecido no governo mesmo após a saída do partido.

Na manhã desta quarta-feira (20), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou que deixará a pasta. Braga é um dos ministros do PMDB que se manteve na pasta mesmo após o rompimento do partido com o governo Dilma.
Imagem: VejaMinistro Eduardo Braga anuncia saída do governo Dilma(Imagem:Veja)Ministro Eduardo Braga anuncia saída do Governo Dilma

"Eu acabei de ter conversa com a presidenta e avaliamos que é hora de eu entregar o ministério. Ela aceitou. Portanto, eu estarei entregando hoje minha carta, agradecendo a confiança, agradecendo a oportunidade que ela me deu", disse Braga.

O ex-ministro disse que o partido “soube respeitar” a posição dele. "O PMDB soube respeitar e diferenciar minha posição. Eu agradeço, porque me deram a condição de eu poder tentar, e eu tentei, efetivamente, ajudar o Brasil e o Amazonas", afirmou.

Impeachment

Com a saída do ministério, Braga voltará para o Senado, que irá dar o posicionamento final sobre o impeachment de Dilma. No entanto, o ex-ministro disse que vai passar um período de licença por motivos de saúde. A suplente é Sandra Braga (PMDB-AM), sua esposa. Braga não se posicionou contra nem a favor do impedimento da presidente.

"Eu não estarei [na votação], eu tenho alguns problemas de saúde que tenho que cuidar. Eu estarei de licença por alguns dias, mas minha suplente está lá, representando com coerência e posições claras a nossa posição na votação do Senado", disse.

O senador disse que conversou com Romero Jucá, presidente em exercício do PMDB, e defendeu uma “postura diferenciada” do Senado. "Ainda ontem conversei com senador Romero e disse: "Eu estou entregando cargo à presidenta porque acho que neste momento é importante para o país que tenhamos no Senado uma postura diferenciada"", afirmou.

“Não quero aqui fazer nenhum comentário sobre o que aconteceu na Câmara dos Deputados, mas acho que o Senado, por ser uma casa mais experiente, mais madura, uma casa que representa a República brasileira – a federação brasileira é representada pelo Senado – eu acho que é preciso que tenhamos muita responsabilidade, e muita, mas muita maturidade, diante do que estamos fazendo. Não há como comparar este procedimento de 2016 com o que aconteceu em 1992. É preciso ter muita cautela", concluiu.

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