Andressa Martins
Na manhã desta terça-feira (26), durante a primeira reunião, a comissão especial do impeachment do Senado elegeu o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência do colegiado e o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria.
Raimundo Lira foi escolhido por indicação, mas o nome de Anastasia, indicado pelo Bloco da Oposição, gerou protesto entre os senadores do PT, que não queriam um senador do principal partido opositor.
“Nós, do PT, que temos a presidenta sob julgamento, entendemos que não seria adequado que tivéssemos o relator. Assim como não é possível que o PSDB, que patrocina essa causa tenha a função e o papel de ter a relatoria. Uma comissão assim começa muito mal. O ideal seria que pudéssemos construir aqui um nome que tivesse o apoio de todos”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE).
Os senadores governistas afirmam que por conta do posicionamento do PSDB, ao apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Antônio Anastasia não teria imparcialidade para relatar o processo na comissão e pediram o impedimento da indicação.
A oposição, em contrapartida, sustentou que o impedimento sugerido pelos senadores do PT e PC do B não está previsto no regimento interno do Senador. O senador Anastasia acabou sendo eleito para relatar o processo de afastamento de Dilma no Senado.
Cronograma
Anastasia terá dez dias úteis para elaborar um parecer sugerindo o arquivamento ou instauração do processo de impeachment. Até a votação do relatório, é provável que a comissão especial faça reuniões diárias.
Segundo Raimundo Lira, o relator deverá apresentar o parecer final no dia 4 de maio. Nos dias 5 e 6 o colegiado deve discutir a decisão de Anastasia. Caso a previsão se confirme, o parecer deve ser votado no dia 6 de maio e submetido ao plenário principal no dia 11 de maio.
Caso o relatório seja favorável ao processo e aprovado por maioria simples dos senadores no plenário (41 de 81), Dilma será afastada da presidência por 180 dias e Michel Temer assume o Palácio do Planalto.
Raimundo Lira foi escolhido por indicação, mas o nome de Anastasia, indicado pelo Bloco da Oposição, gerou protesto entre os senadores do PT, que não queriam um senador do principal partido opositor.
“Nós, do PT, que temos a presidenta sob julgamento, entendemos que não seria adequado que tivéssemos o relator. Assim como não é possível que o PSDB, que patrocina essa causa tenha a função e o papel de ter a relatoria. Uma comissão assim começa muito mal. O ideal seria que pudéssemos construir aqui um nome que tivesse o apoio de todos”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE).
Os senadores governistas afirmam que por conta do posicionamento do PSDB, ao apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Antônio Anastasia não teria imparcialidade para relatar o processo na comissão e pediram o impedimento da indicação.
A oposição, em contrapartida, sustentou que o impedimento sugerido pelos senadores do PT e PC do B não está previsto no regimento interno do Senador. O senador Anastasia acabou sendo eleito para relatar o processo de afastamento de Dilma no Senado.
Cronograma
Anastasia terá dez dias úteis para elaborar um parecer sugerindo o arquivamento ou instauração do processo de impeachment. Até a votação do relatório, é provável que a comissão especial faça reuniões diárias.
Segundo Raimundo Lira, o relator deverá apresentar o parecer final no dia 4 de maio. Nos dias 5 e 6 o colegiado deve discutir a decisão de Anastasia. Caso a previsão se confirme, o parecer deve ser votado no dia 6 de maio e submetido ao plenário principal no dia 11 de maio.
Caso o relatório seja favorável ao processo e aprovado por maioria simples dos senadores no plenário (41 de 81), Dilma será afastada da presidência por 180 dias e Michel Temer assume o Palácio do Planalto.
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