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Política

Amadeu diz que voto de Elmano não foi influenciado pelo PTB

O pré-candidato à prefeitura de Teresina disse que o voto do senador petebista foi um voto de consciência e coerência.

Em entrevista ao GP1, o pré-candidato à prefeitura de Teresina, Amadeu Campos (PTB), disse que o senador Elmano Férrer não foi pressionado a votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Amadeu disse que o voto do petebista foi “marcado pela coerência”.

“O voto do senador Elmano é o voto que o Piauí esperava. Foi um voto de coerência, como tem sido a trajetória política do senador e a trajetória de vida dele o tempo todo. Então o voto foi marcado pela coerência. Ele sempre disse que ia votar de acordo com o sentimento dos piauienses e o sentimento dos que votaram nele para senador em 2014”, afirmou Amadeu.

Imagem: GP1Amadeu Campos (PTB)(Imagem:GP1)Amadeu Campos (PTB)

No último dia 26 o senador Elmano Férrer informou que seria favorável ao impeachment de Dilma no Senado. Após ter sofrido retaliações de manifestantes petistas e ter conversado com aliados do PTB, o senador mudou de ideia e votou contra o impedimento da presidente. Amadeu não acredita que o petebista tenha sofrido pressão e diz que ele votou de acordo com sua consciência.

“O senador Elmano é um homem preparado, um homem experiente. Então ele não está sujeito a nenhum tipo de pressão. Um homem como o senador Elmano, ninguém pressiona. O voto dele foi um voto de consciência e coerência, baseado no que ele sempre falou que ia votar de acordo com o interesse do povo do Piauí e que o colocou em Brasília. Claro que eventualmente o senador conversou com petebistas e lideranças podem ter usado argumentos com ele, mas o principal é que foi um voto de consciência e coerência”, disse o petebista.

Imagem: Lucas Dias/GP1Senador Elmano Ferrer(Imagem:Lucas Dias/GP1)Senador Elmano Ferrer

Governo Temer

Amadeu Campos, também afirmou que o Piauí perdeu com o Governo Temer, já que nenhum piauiense foi indicado para cargos do primeiro escalão. Amadeu citou os nomes de piauienses que participaram em altos cargos do Governo Dilma.

“Vendo o ministério do Temer, eu lamento que o Piauí, que tinha o ministro da Saúde, o presidente da Codevasf e o presidente da Funasa, três órgãos muito importantes com piauienses no comando. Até agora, nos nomes anunciados pelo presidente, o Piauí não está contemplado. Nesse aspecto isso não foi bom para o povo do Piauí. O importante é aguardar como serão as medidas e os procedimentos do presidente para que a gente tenha uma resposta da população. Mas se isso vai interferir ou não no cenário das eleições, cabe ao eleitor”, afirmou Amadeu.

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