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Política

Osmar Júnior diz que redução de investimentos não soluciona crise

O ex-parlamentar destacou a necessidade de adotar medidas em três setores: político, econômico e social.

O ex-deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) analisou a crise atual e destacou a necessidade de adotar medidas em três setores: político, econômico e social. Ele assegurou que a “política atual é assassina” por impossibilitar a retomada de crescimento da economia. Diante da larga experiência que possui, Osmar Júnior ressaltou que a crise atual não tem precedentes na história do Brasil.

“A política atual é uma política assassina, porque ela está liquidando com as possibilidades de retomada do crescimento econômico. A crise, pelo menos no período que eu conheço, é sem precedente, uma crise econômica grave com mais de 7% de perda do PIB. Nos últimos dois anos, estamos iniciando o ano com os índices econômicos todos ruins, desemprego em alta, redução da atividade comercial, produção industrial em baixa. Então, esse fato que acho que deva ser um dos pontos principais das preocupações de todos nós. Temos que construir caminhos para todos no Brasil”, disse Osmar que seguiu externando o posicionamento quanto a turbulência que o país tem enfrentado.

  • Foto: Francisco Barbosa/GP1Osmar JúniorOsmar Júnior

“De caráter econômico, precisamos ter mecanismos que façam a economia crescer e eu não acredito e, na história não há registro, que em momentos de crise, a redução dos investimentos públicos seja a saída, muito pelo contrário. Foi assim que os Estados Unidos enfrentaram a crise na década de 30, foi assim na Europa com Plano Marshall. É assim que o Japão fez depois da Segunda Guerra. Precisamos de uma política econômica que faça com que a economia cresça e não cresce sem investimentos. Aqui quem quiser de salvar sozinho não se salva. O barco está afundando e todos serão jogados ao mar. É isso que que corre o risco de entrarmos numa crise permanente, numa degradação social crescente. Nós temos que ter forças para enfrentar isso”, disse Osmar.

No setor social, o ex-deputado federal adiantou que o país não pode estagnar as ações já existentes no país. “Na área social, o Governo tem que ter um pacto, não podemos fazer tudo, mas não podemos deixar de fazer. Nós temos que fazer a parte essencial, dar garantia aos serviços públicos básicos, isso é fundamental. Ninguém vai pensar que este ano e que no próximo, teremos grandes investimentos, grandes programas, mas não podemos paralisar e liquidar o que tem hoje”, colocou.

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