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Política

Margarete Coelho diz que PP e PT têm uma intimidade muito grande

“Nós somos aliados, o Partido Progressista e PT têm uma intimidade muito grande, então tanto faz o Júlio vir aqui no Karnak como o Wellington ir à casa do Júlio (...)", declarou.

Durante o lançamento da 67ª edição da Expoapi, na manhã desta segunda-feira (06), a vice-governadora Margarete Coelho falou sobre a polêmica entre o deputado estadual Júlio Arcoverde e o governador Wellington Dias que envolveu a votação do projeto que propôs o aumento de impostos no estado, na Assembleia Legislativa.

O deputado disse que se sentiu humilhando pelo Governo quando tentaram retirá-lo da Comissão de Finanças da Alepi para que não votasse contra o projeto.

Margarete comentou o fato de o governador ter dito que as portas do Palácio de Karnak estavam abertas par o deputado. Questionada se isso seria uma espécie de abertura para que Júlio Arcoverde pedisse desculpas a Wellington Dias, a vice-governadora respondeu: “Não é uma questão de pedir desculpas, é o momento em que há uma discordância do Partido Progressista de um ato que não é só do governador do estado do Piauí, em vários estados está havendo esse tipo de medida, de iniciativa por parte do poder executivo, e há uma decisão nacional do partido, no sentindo de que não se pode, nem no estado e nem a nível federal, o aumento de impostos”, explicou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Margarete Coelho durante lançamento da 67ª Exposição Agropecuária do PiauíMargarete Coelho durante lançamento da 67ª Exposição Agropecuária do Piauí

“O partido tem uma aproximação muito grande com o setor produtivo e entende que antes de se chegar a questão de aumento de impostos nós temos que examinar todas as possibilidades dentro do estado, e é isso que tem sido feito, o governador Wellington Dias e sua equipe têm se debruçado sobre isso de uma forma muito apurada, de uma forma muito responsável”, afirmou.

Margarete falou também sobre a proximidade entre os dois partidos: “Nós somos aliados, o Partido Progressista e PT têm uma intimidade muito grande, então tanto faz o Júlio vir aqui no Karnak como o Wellington ir à casa do Júlio e à casa do Ciro ou à minha casa, isso acontece, é natural, não há essa queda de braço”, garantiu.

A vice-governadora afirmou ainda que não houve manobra do governador Wellington Dias para mudança na composição de blocos na Alepi para votação do projeto de aumento de impostos: “Questão de substituição de formação de bloco, isso se decide dentro da assembleia, até por respeito à assembleia, e à independência de outro poder, não há essa ingerência, claro que, ele nomeia o seu líder na casa, isso é uma coisa, agora isso de liderança de bloco, lideranças internas, presidente de comissões, isso é decidido lá dentro da assembleia, isso é assim. Nesse caso, também foi assim, não houve uma ingerência do governador Wellington Dias na questão da composição dos blocos nem tão pouco da composição das mesas, isso acontece lá”, declarou.

Margarete reafirmou a união entre os dois partidos: “O Partido Progressista e o PT são os dois maiores partidos do estado do Piauí, têm os dois maiores líderes políticos do estado, o governador Wellington Dias e o senador Ciro Nogueira, que são dois homens que pensam muito pelo estado. Nós nos unimos lá atrás, em 2014, ninguém entrou num barco que estava andando, ninguém pegou uma carona de ninguém, ninguém pegou garupa de ninguém".

"Nós formamos com o governador Wellington Dias e o PT um grupo, um bloco, fizemos uma composição no sentido de trabalhar pra que o estado pudesse dar um salto de desenvolvimento e foi o que aconteceu claro, que o estado está com dificuldade, mas o estado não está na mesma situação de outros estados, e isso é graças ao trabalho do Wellington aqui, de sua equipe fazendo o que é possível, buscando todas as possibilidades e do nosso partido, através do senador Ciro Nogueira, lá em Brasília, buscando também todas aquelas ajudas e auxílios, verbas, os empréstimos, as emendas, viabilizando tudo isso afim de que o nosso governo seja um governo que cumpra primeiro, o seu papel de organizar o estado e segundo, com aqueles compromissos que foram assumidos durante a campanha", finalizou.

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