Mais um pedido de liberdade feito pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha foi rejeitado, desta vez pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Cunha está preso desde outubro de 2016, por ordem do juiz Sérgio Moro, responsável pela operação na primeira instância.
Segundo a Agência Brasil, Fachin negou o prosseguimento de um habeas corpus protocolado pela defesa de Cunha em dezembro. Este pedido já havia sido rejeitado pelo ministro Teori Zavascki, relator anterior da Lava Jato até sua morte em um acidente aéreo, em janeiro.
- Foto: Dirceu Portugal/Estadão Conteúdo
Eduardo Cunha
A defesa do ex-deputado recorreu da decisão de Teori, mas segundo Fachin, o STF não pode julgar pedido de liberdade antes de ter seu mérito apreciado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No mês passado, o plenário do STF decidiu rejeitar um outro pedido de liberdade de Cunha. O resultado foi 8 votos a 1.
Em outubro do ano passado, Sérgio Moro decretou prisão preventiva de Cunha em uma ação penal, onde ele é acusado de receber R$ 5 milhões depositados em contas não declaradas na Suíça. O dinheiro teria vindo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África.
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